Manejo de S. frugiperda com diferentes níveis de zigosidade em milho trangênico associado ao uso de inseticidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Barros, Fernando Arias Damas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
MIP
IPM
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251792
Resumo: A segregação de transgenes nos cruzamentos para obtenção de híbridos comerciais resulta em plantas com o transgene em hemizigose. Buscou-se verificar em campo a severidade dos danos causados pelas lagartas do cartucho e da espiga em híbridos com diferentes zigosidades para os transgenes associados à tecnologia Genuity® VT Triple Pro, concomitante ao uso de defensivos químicos. Também objetivou-se associar as possíveis variações na severidade dos danos ao rendimento de grãos, identificando um sistema de manejo de pragas eficiente. Os experimentos foram conduzidos em Selvíria-MS e Guaíra-SP, na segunda safra do ano agrícola 2021/22, avaliando-se dois híbridos em suas versões homozigota, hemizigota, convencional e cinco diferentes proporções entre os níveis de zigose (gerações F2), submetidos a 0, 1, 2 e 3 aplicações de inseticida. Os caracteres avaliados foram: Notas de Danos de Lagartas do Cartucho (ND), Porcentagem de Espigas Atacadas (EA), Porcentagem de Plantas com Sintomas de Enfezamento (ENF) e Rendimento de Grãos (RG). O dano das lagartas no cartucho foi efetivamente reduzido pelo uso da tecnologia transgênica, obtendo-se as menores notas de ND em híbridos homozigotos e materiais com grande proporção de plantas transgênicas. A segregação do transgene, bem como a segregação de outros genes de resistência foram fatores de influência sobre os danos ocasionados nas plantas. Nas espigas, a proteção ao dano não pôde ser correlacionada diretamente com a zigose dos transgenes. O ataque das lagartas não foi o fator de influência no rendimento de grãos, não sendo possível associar o caractere à zigose dos transgenes. A utilização do controle químico foi eficaz na redução do ND nos dois locais, equiparando os híbridos convencionais aos híbridos transgênicos em Guaíra-SP. Para EA o manejo químico não foi eficaz. Dessa forma, em um sistema de manejo integrado de pragas, a tecnologia transgênica deve ser adotada de forma a reduzir a utilização de inseticidas, devendo este ser utilizado quando o Nível de Controle for atingido. A zigose das plantas e a proporção de plantas com o transgene devem ser observadas na confecção de cultivares transgênicas, uma vez que em hemizigose ou baixa proporção de transgenes a proteção contra o ataque da praga é inferior.