Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mercês, Geander Barbosa das [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150555
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Resumo: |
Este trabalho tem como finalidade apresentar uma análise da cosmogonia yorubana e suas interferências na realidade brasileira a partir da festa carnavalesca. O objetivo principal é apresentar o bloco cultural Ilê Aiyê como um componente atuante de resistência negra em um contexto de retração de direitos civis. Para tanto, apresentamos o projeto econômico escravagista e suas consequências para o Brasil contemporâneo. No quadro dos anos 1970, o movimento por direitos civis dos negros alarga-se em escala global e, na efervescência deste contexto, emerge o bloco Ilê Aiyê. Nesse sentido, esta dissertação pretende desnudar o universo do Ilê Aiyê como forma de vivência da luta em diversos contextos, especialmente no Curuzu, onde o bloco construiu uma nova significação, sentido e semântica sociocultural para aquele espaço-território de identidade negra e de liberdade - a Liberdade esculpida e forjada pelo Ilê Aiyê. Espaço território de memória, performance, de atuação, de reconhecimento e de reinvindicação política. É no período do carnaval que propomos demonstrar como o bloco atua junto às comunidades, grupos negros e público em geral, dando sentido ao Curuzu, a liberdade de ser e de estar em Salvador, na Bahia e no mundo. |