Contribuição metodológica para a análise da vulnerabilidade social e ambiental em áreas de riscos por eventos hidrológicos e hidrogeológicos: aplicação no município de Atibaia-SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rizato, Matheus [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/238185
Resumo: Os estudos em torno da temática das vulnerabilidades social e ambiental em seus diversos sistemas tem como principal foco a necessidade de buscar o entendimento dos fatores que apontem e potencializem as vulnerabilidades da população e dos sistemas que a integram, além de abordar a capacidade de resiliência desta população. O presente trabalho tem como principal objetivo identificar, avaliar e analisar as vulnerabilidades sociais e ambientais no município de Atibaia (SP), das áreas suscetíveis aos riscos de desastres naturais por eventos hidrológicos (alagamentos, enchentes, enxurradas, inundações) e hidrogeológicos (movimento de massa) através de modelagem de dados do meio físico e socioeconômico. Para este propósito, o trabalho toma como base os 5 (cinco) momentos da proposta metodológica da escola brasileira, apresentada por Rizato et al. (2022), a qual propõe que a análise das vulnerabilidades sociais e ambientais integradas a mapas do meio físico, seja baseada em modelagem multicritério, com o intuito de obter uma cartografia das áreas de riscos, onde: a) primeiro, aplica-se o índice de Análise Fatorial Exploratória (AFE), visando a Análise de Componentes Principais (ACP), para obter os sínteses de criticidade (C) e o mapa síntese intermediário de capacidade de suporte (CS); b) segundo, aplica-se uma modelagem ambiental (álgebra de mapa) no mapa síntese intermediário de CS para a obtenção do mapa final de capacidade de suporte (CS), conforme adaptação apresentada por Rizato (2021) a partir do/da tratamento estatístico, classificação pela média menos o desvio padrão e da técnica de densidade de Kernel; c) terceiro, aplica-se o agrupamento (método natural break de jenks), a reclassificação das classes de vulnerabilidades (muito alta a muito baixa) e a elaboração do Mapa da Vulnerabilidade Social Ambiental (VSA); d) quarto, adota-se os métodos de Álgebra de mapas baseados na Análise Multicritério à Decisão (AMD) e integração dos dados pelo Processo Analítico Hierárquico (AHP), para a elaboração dos Mapas Sínteses, por meio de auxílio de análises espaciais, em ambiente SIG e; e) quinto, a partir da Síntese gerada pelas inferências espaciais da AMD e AHP, adota-se as considerações da proposta metodológica de Cartografia de Síntese apresentada por Zacharias; Ventorini (2021), que qualificam a “adequada legibilidade da representação das informações espaciais, em estudos que envolvem paisagem x planejamento x riscos/impactos, pelas dimensões gráfica no plano (x, y, z, t), associados à representação de suas diferentes leituras: a leitura vertical (escalas taxômicas do fenômeno geográfico) e a leitura horizontal (diferentes componentes e elementos geográficos que modificam o ambiente na paisagem). Ao final, pode-se propor mapas sínteses inventariados em cartografias: a) de reconhecimento - a Cartografia Ambiental de Síntese -, composta pelo reconhecimento de 08 (oito) áreas com maior e menor vulnerabilidade social e ambiental, inseridas no ambiente da paisagem urbana de Atibaia/SP/Brasil, que são suscetíveis aos riscos hidrológicos e hidrogeológicos e; b) de detalhamento, para a escala local, onde as oito áreas, foram (re)nomeadas em 8 (oito) cenário de “A” a “H”, com as leituras verticais e horizontais, como forma de auxiliar as políticas públicas municipais com inventários e diagnósticos, cujas legendas descritivas e propositivas subsidiam o ordenamento territorial em áreas de potencial desequilíbrio ambiental e que necessitam de monitoramento frente ao avanço urbano