Disputas discursiva no G1: gênero e sexualidade e os usuários-mídia no caso do humorista Paulo Gustavo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Kerche, Laura Lima [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/258403
Resumo: O presente projeto objetiva compilar, categorizar e analisar disputas discursivas na interação de leitoras e leitores com conteúdos noticiosos de uma grande mídia profissional em torno dos vocabulários acionados por jornalistas para tratar de notícias que envolvem as sexualidades e gêneros dissidentes. Para empreender tal análise, tomamos como campo investigativo o Portal de Notícias G1, onde objetivamos cotejar produção e recepção de conteúdo, entendendo o público leitor como agentes ativos da recepção (usuários-mídia). O projeto visa reconhecer e detalhar os regimes discursivos que estão em disputa na sociedade e como eles podem ser percebidos na interação produtor-receptor. Para tanto, elegemos as notícias referentes ao falecimento do ator e humorista, Paulo Gustavo, ocorrido em maio de 2021 e suas repercussões posteriores. Objetivamos assim, analisar como a grande imprensa profissional tem se apropriado do vocabulário teórico e político para tratar temas como gênero e sexualidade e a forma como usuários/as-mídia interagem e reagem a esses mesmos conteúdos. Para isso, elegemos 14 matérias e delas cerca de 50 comentários, dentre os quais selecionamos aqueles cujo teor central tratava sobre o uso da linguagem escolhida pelo G1. A partir do material selecionado buscamos reconhecer e organizar as disputas linguísticas em categorias analíticas, as quais serão discutidas a partir dos aportes de Judith Butler para a discussão sobre gênero, sexualidade e linguagem, bem como na linguística queer, além de diálogos estreitos com a teoria das mediações.