Quantificação de proteínas de fase aguda em éguas doadoras de embrião da raça quarto de milha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Mendonça, Victor Hugo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88172
Resumo: A eficiência reprodutiva em éguas é geralmente baixa, sendo que 43% de éguas puro-sangue falham em conceber um potro vivo. Infecção bacteriana no lúmen uterino é uma das principais causas de infertilidade em éguas. O exame citológico do endométrio é o mais importante método auxiliar no controle da saúde genital da égua devido ao seu baixo custo, fácil emprego e a possibilidade de rápido diagnóstico de processos inflamatórios, mesmo que subclínicos. A indução experimental de endometrite por inóculos de E. coli em éguas promoveu um aumento significativo nas proteínas de fase aguda (APPs) sistemicamente demonstrado pelo aumento nas concentrações da proteína amiloide sérica A (SAA) e fibrinogênio, leucopenia transitória e aumento da expressão de mRNA de citocinas e SAA no endométrio (METTE et al., 2010). Os objetivos do presente estudo foram correlacionar os achados de exames ultrassonográficos e hematológicos com culturas microbiológicas, citologia e histopatologia endometrial de éguas que apresentam endometrite ou histórico reprodutivo insatisfatório, avaliar a influência das lavagens uterinas no ambiente uterino e determinar qual(is) proteína(s) de fase aguda poderia(m) ser utilizada(s) como marcador(es) da resposta inflamatória sistêmica. Doze éguas da raça Quarto de Milha, divididas em dois grupos: controle e com endometrite (n=6), foram avaliadas quanto aos parâmetros hematológicos, swab uterino para cultivo microbiológico, citologia endometrial, biópsia uterina, e eletroforese do soro para determinação das concentrações de proteínas de fase aguda, antes e após o processo de lavagem uterina. Os resultados do presente estudo mostraram que a cultura microbiológica associada ao exame citológico do endométrio possibilitaram a fácil identificação e classificação da endometrite já instalada...