Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Soviero, Laura Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193511
|
Resumo: |
Avaliamos os efeitos terapêuticos da eletroestimulação neuromuscular de superfície (EENMs) sobre a biomecânica dos músculos masseter e temporal e as variáveis fisiológicas do sono em pacientes jovens e adultos com síndrome de Down (SD). A distribuição da gordura corporal foi também analisada, antes e após a terapia proposta, a fim de averiguar a presença de possíveis variações, particularmente na região do pescoço. Seis sujeitos com SD foram selecionados e submetidos à terapia com EENMs. Os efeitos terapêuticos sobre as atividades elétricas dos músculos masseter (porção superficial) e temporal (porção anterior), a amplitude de abertura de boca e a intensidade de força de mordida foram investigados por meio de eletromiografia de superfície (EMGs), paquímetro analógico e transdutor de força, respectivamente. As variáveis fisiológicas do sono foram analisadas através da polissonografia – tipo II (PSG-II); enquanto que a distribuição de gordura corporal foi mensurada através de análise antropométrica, incluindo o índice de massa corporal (IMC), circunferência do pescoço (CP), circunferência abdominal e razão cintura e quadril (RCQ). Esses métodos de análise foram realizados antes e após terapia proposta. Observamos que a terapia EENMs reduziu a CP (valores) e a RCQ (valores) sugerindo benefício ao risco de disfunções cardiovasculares. A EMG dos músculos mastigatórios em repouso foi maior em todos os grupos estudados e a redução da abertura máxima bucal (controle 5,6 ±1,2 cm x 4,8 ± 0,7 cm pós tratamento), sinalizam que houve um aumento do tônus muscular. Já a EMGs em contração máxima voluntária e intercuspidação máxima não mostraram alterações significativas, embora a Força Máxima Mandibular tenha aumentado de 39,8±13,5 para 44,0±14,8 KgF pós tratamento, tais achados mostraram um benefício no incremento de unidades motoras, e sugerem que a presença de interferências oclusais e ausência de elementos dentários comumente encontrados na SD, prejudicaram os registros eletromiográficos, nesta condição de coleta. Em relação a PSG, observamos a redução no grau de severidade no índice de apneia/hipopnéia, mostrando que a EENMs interferiu nos parâmetros do sono e no risco de AOS nestes pacientes. Portanto, nossos resultados em conjunto, sugerem que terapia aplicada no pressente estudo pode agregar fatores positivos na saúde e na qualidade de vida para os indivíduos portadores de SD. |