Abdução e a produção do conhecimento matemático

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Souza, Jesaías da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/193117
Resumo: Este trabalho investigou como o raciocínio abdutivo se mostra na produção do conhecimento matemático. Para tanto, consideramos o compreendido nas leituras de Charles Sanders Peirce (1839 – 1914) acerca desse tipo de raciocínio e, norteados pela postura fenomenológica, em um movimento hermenêutico, apresentamos o significado da Abdução como um modo de pensar do matemático, ou seja, como abertura de possibilidade à investigação. Partimos, portanto, da análise das ideias explicitadas pelos filósofos Peirce e Gadamer (1900–2002) para compreender o raciocínio Abdutivo e a hermenêutica, respectivamente. Entrevistamos um matemático do Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo – IME-USP. A entrevista nos permitiu um diálogo em torno do seu fazer matemático e, ao analisar o depoimento, identificamos aspectos relacionados ao raciocínio abdutivo que se destacaram em seu modo de fazer matemática e o que é a produção de conhecimento. Nesse sentido entendemos a necessidade de discutir o que é o pensar para Heidegger (1889 – 1976) a fim de compreendermos o que se mostrou durante a entrevista. Tratando-se de uma pesquisa qualitativa de abordagem fenomenológica, sua relevância está na exposição de compreensões sobre a produção do conhecimento matemático, evidenciando a expressão do pensar que, no diálogo com o outro, abre-se revelando modos de compreender a produção matemática.