Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Simão, Thaise Mylena Pascutti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/255586
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Resumo: |
O percevejo Diceraeus melacanthus está entre os principais insetos praga da cultura do milho, ocasionando índices elevados de danos principalmente em regiões com cultivo de milho em segunda safra e em áreas com plantio direto. Altas infestações na fase inicial do cultivo podem reduzir acentuadamente a produtividade da cultura. Os métodos de controle para D. melacanthus são tratamento de sementes e pulverizações em pós-emergência com inseticidas, no entanto, estas estratégias estão sendo ineficiente e as injúrias ocasionadas às plantas são inevitáveis, fazendose necessário a procura de outras formas de controle. A utilização de plantas resistentes pode ser uma alternativa viável a ser incrementada no manejo de D. melacanthus. Plantas resistentes apresentam como características, interferirem negativamente no desenvolvimento do inseto, serem menos preferidas para alimentação, oviposição e abrigo, não serem poluentes, não afetarem inimigos naturais e não interferirem no ecossistema. Mesmo sendo uma das principais plantas cultivados no Brasil, com diversos genótipos de milho e variadas tecnologias, existem poucos estudos quanto a resistência de genótipos ao percevejo D. melacanthus. O presente estudo teve como objetivo avaliar alguns genótipos comerciais de milho quanto a possíveis características de resistência constitutiva e induzida a D. melacanthus. Avaliou-se a expressão de resistência constitutiva na categoria de antixenose de 17 genótipos de milho por testes com e sem chance de escolha, além de avaliar a tolerância através de parâmetros de crescimento da planta como altura, diâmetro de colmo, comprimento radicular, massa seca de parte aérea e de raiz e nota de injúria. Também foi proposto investigar se a alimentação prévia do percevejo pudesse induzir efeitos de resistência aos genótipos de milho, ativando mecanismos de defesa para infestações subsequentes da praga. Tal resistência também foi avaliada por testes de antixenose com e sem chance de escolha e pela avaliação de parâmetros de crescimento da planta, na avaliação de tolerância. Identificou-se que os genótipos Defender, Supremo Tg, NS 77, 30A37 e IAC 8390 apresentaram resistência constitutiva por antixenose em teste com e sem chance de escolha. Para tolerância constitutiva foi observado que os genótipos Defender, AG 8700 e CD 3612, apresentaram menores reduções no desenvolvimento das plantas mesmo sob infestação do percevejo, caracterizando efeito tolerante destes genótipos. Para a indução, observou-se que a pré-infestação do percevejo propiciou ativação do sistema de defesa das plantas, além de ter aumentado o crescimento radicular e o diâmetro de colmo. Dentre todos os genótipos, o genótipo Defender se destacou com potencial de resistência ao percevejo D. melacanthus, apresentando como possíveis causas a dureza do tecido vegetal. Assim, faz-se necessário mais estudos para observar detalhadamente as causas de resistência e estudar seu potencial como genótipos a serem usados em programas de melhoramento genético. |