Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Melo, Paulo Alves de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150766
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Resumo: |
O trabalho teve como objetivo o mapeamento e zoneamento das formações de Mauritia flexuosa L. f. (buriti) e palmeiras a elas associadas, como Euterpe oleracea Mart (açaí), Astrocaryum vulgare (tucumã), Bactris acanthocarpa (marajá), Astrocaryum murumuru Mart (murumuru) e Geonoma baculifera (ubim) na Microrregião do Salgado Paraense. O mapeamento e caracterização destas unidades de paisagem visou comprovar o seu potencial para a estabilidade ecológica como refúgio e reprodução de fauna e para a proteção de nascentes e conservação dos lençóis freáticos na microrregião. Os objetivos consistiram ainda em aplicar a teoria da paisagem (PASSOS, 2013, BERTRAND; BERUTCHACHVILI, 2007, SOCHAVA, 1977, TRICART; KILIAN, 1979) no zoneamento ambiental na escala microrregional e municipal, tomando-se por base a taxonomia bertrandiana (geossistema, geofácie e geótopo) das unidades de tabuleiros costeiros com formações secundárias fortemente alteradas e planícies aluviais de várzeas e igapós onde ocorrem os palmeirais. As unidades de paisagem foram enquadradas em tabelas para se descrever suas principais características físicas e formas de apropriação, com posterior individualização em mapas temáticos com uso de sensoriamento remoto, geoposicionamento e trabalhos de campo para compreensão do arranjo vegetacional através da elaboração de pirâmides de vegetação (PASSOS, 2013) nos loci. Os resultados da pesquisa demonstraram a pertinência do zoneamento ambiental nas escalas ressaltadas, bem como a atualidade do conceito de paisagem e sua relevância para a compreensão da espacialidade numa perspectiva sistêmica; além de servirem como documentos para auxiliar na gestão e na preservação das últimas amostras de floresta ombrófila densa deste sub espaço amazônico. |