Desenvolvimento regional e capital social: uma abordagem para a microrregião de Presidente Prudente - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Santos, Alvaro Barboza dos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89833
Resumo: O processo de desenvolvimento de uma região é a resultante de um conjunto de fatores exógenos e endógenos que delimitam ou ampliam sua dinâmica, que podem condicionar sua capacidade de internalização dos excedentes gerados localmente. Além da participação relativa da região no planejamento e alocação de recursos econômicos e financeiros, públicos e privados, voltados principalmente para a infraestrutura, como também do nível de sua representação política junto aos centros de decisões macroeconômicas, nacionais e estaduais, torna-se necessária a existência de condições institucionais que facilitem a articulação, a participação e a organização social voltadas para os interesses coletivos. A participação social, por sua vez, é reflexo das condições históricas que moldam as instituições e determinam o grau e a qualidade do capital social existente nas comunidades. O objetivo maior do trabalho de pesquisa é o de demonstrar por que a microrregião de Presidente Prudente tem se ressentido de um baixo dinamismo sócio-econômico no contexto do estado de São Paulo nos últimos cinqüenta anos e, ainda, o de tentar aferir o estoque de capital social existente, por meio da análise de dois estudos de caso. A forma de ocupação territorial, os conflitos fundiários que se perpetuam, o patrimonialismo herdado do processo colonizador português, o poder político verticalizado, a ascensão da pecuária bovina como importante atividade econômica regional que desestabiliza o trabalho no campo, podem ter sido alguns dos fatores determinantes para a percepção de estagnação que caracteriza a microrregião.