Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Melo, Luciano Plez de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183558
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Resumo: |
Se o que / quem muda, muda, podemos dizer que o espaço escolar mudou? A questão simples que orientou a construção do trabalho foi reflexo de escutas sobre a escola mudada, escola diferente frente “a escola de outros tempos”. Tais escutas ocorreram em momentos de nossa estada em espaços escolares públicos e privados, originadas pelos mais diversos atores escolares e aparentemente em consenso sobre a escola ser outra ou “mudada”. Frente ao aparente consenso sobre o mudado e a profusão de motivos sobre porquê mudada, buscamos circunscrever o objeto espaço escolar como “objeto” da modernidade, como maquinaria disciplinar deste tempo e assim, atrelado ao projeto civilizatório de seu tempo. Deste ponto tentamos perceber alguns de seus elementos identitários para pensarmos se o espaço escolar de fato mudado e se possível, percebermos também algum sentido sobre a eventual mudança. Após todo processo reflexivo concluímos que este espaço não mudou. Para tanto, com a busca de apoio em Castoriadis e Latour, nosso itinerário não se deu de maneira linear ou conciliativa e assemelhou-se a um processo de coleta e disposição de grãos, com a impressões de autores riscando um quase ensaio a medida que a trazida dos autores, trabalhos e sua disposição em quase decantação visava a tentativa de sustentação de nossos marcadores como uma forma de percepção do objeto espaço escolar. Embora todo bibliográfico, na busca por alguma empiria para sustentação dos marcadores espaço escolar e civilização promovemos ida ao encontro de teses e dissertações que poderiam colaborar com nossa reflexão. O processo de mapeamento e coleta dos trabalhos para a posterior conformação de grupos lembrou espécie de “estado da arte”, extraindo trabalhos da base de dados NDLTD Global ETD Search. Embora não houvesse a qualquer momento a intenção ou busca em sentido estrito ou lato da produção de “estado da arte” sobre o espaço escolar, a tensão e fragilidade da construção do olhar começou a ser desnudada na tomada de decisão pela utilização da base de dados. A tensão nas vozes: ensaio, narrativa, empiria; se estabeleceu e já de posse dos outros marcadores prévios: conhecimento / verdade, disciplina, socialização - nos levou a um montante de 18 trabalhos, que na busca por sistematização nos aproximou do proposto para análise de conteúdo por Bardin, (2011), para assim galgarmos a sustentação da afirmação sobre o espaço escolar na contemporaneidade não ter mudado e algumas implicações da manutenção desta afirmação em um mundo em transformação. |