Um estudo das políticas públicas para o atendimento da educação de jovens e adultos no Brasil no período de 2002 a 2013: desafios e potencialidades

• Ano de defesa: 2018
• Autor(a) principal: Velis, Valéria Aparecida Vieira
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Políticas públicas; Educação ao longo da vida; Educação de jovens e adultos; Public policies; Lifelong education; Youth and adult education
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154327

Esta pesquisa tem como objetivo fazer uma análise das políticas públicas de atendimento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil no período de 2002 a 2013. Analisa-se o desenvolvimento das políticas públicas de EJA, constituídas na gestão que se institui como popular e democrática, realizada no período de 2002 a 2013. Diante do exposto, questiona-se: Como se estabeleceram as políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos no Brasil no período de 2002 a 2013? De fato, as políticas públicas de Educação de Jovens e Adultos constituídas no Brasil, nesse período, garantiram que esse atendimento se configurasse num projeto de formação integral e ao longo da vida junto aos jovens, adultos e idosos que procuram esta modalidade de ensino ou apenas se estabeleceram como um “favor”, no sentido de traduzir as prerrogativas do Estado Mínimo? Como impulso para a investigação, pergunta-se ainda: de que forma o Brasil atendeu à demanda da EJA, levando-se em consideração as mudanças legais para tal modalidade de ensino? Quais são os fatores indicativos de singularidade da experiência, ou não, de política pública em EJA no Brasil nesse período? A escolha da temática se deve ao trabalho iniciado na Secretaria Municipal da Educação de Rio Claro, São Paulo, Brasil desde 1997. A metodologia de pesquisa utilizada para a análise da experiência de implantação de políticas públicas para a EJA no Brasil tem uma abordagem qualitativa, a qual apresenta as condições necessárias para que o pesquisador se insira de maneira efetiva na dinâmica da realidade social investigada. Realizou-se, então, a análise dos programas de governo desse período, dos documentos oficiais brasileiros e dos relatórios internacionais, baseando-se nos modelos de análise das políticas de educação e formação de adultos ao longo da vida. Percebeu-se em toda a análise que há avanços no atendimento, porém, as políticas implementadas nesse período não “quebraram” com a lógica de governos passados, pautados nos preceitos neoliberais, preocupados com a inserção dos estudantes trabalhadores no mercado de trabalho como forma de formação integral e ao longo da vida..