Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lippel, Luiz Felipe Rosa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/157388
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Resumo: |
Com o propósito de analisar a estrutura da mise em scène e o ponto de vista do cinema de Quentin Tarantino, esta dissertação parte do pressuposto que Tarantino opera através de um amálgama de cinema de entretenimento e o cinema de autor. Com a quebra do ilusionismo e distanciamento Tarantino parece jogar com elementos de cena e efeitos de som e música para trabalhar um fluxo de atenção e distração em uma encenação com profundidade de campo. Esta dissertação tem como finalidade identificar os elementos que constituem o cinema de Tarantino, assim como reconhecer as técnicas utilizadas pelo diretor, suas referências e estilo. Compreende-se que Tarantino representa um diversificado cinema pós-moderno, com seus alicerces na tradição da encenação e na entidade do plano. Mesmo evocando elementos do melodrama ou do mainstream Tarantino trata de subvertê-lo, com a quebra do ilusionismo e profundidade de campo. O corpus desta pesquisa é composto pelos dois mais recentes filmes de Tarantino até o momento, Django Livre (2012) e Os Oito Odiados (2015). Estes objetos de estudo foram escolhidos por serem esteticamente similares visualmente, porém, contrastantes em suas respectivas construções narrativas e em ritmo, através da utilização da trilha sonora e da performance como agentes tensionadores da ação. |