Escrita e diálogo: heterogeneidade no gênero prova discursiva de língua portuguesa do vestibular da UFG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ribeiro, Erislane Rodrigues [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103585
Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo analisar questões das provas discursivas de língua portuguesa elaboradas pela Universidade Federal de Goiás para os processos seletivos de 2003 e 2004 e, em especial, respostas consideradas erradas pelas bancas avaliadoras das referidas provas. Foram analisadas as três questões propostas no PS 2003 e quatro das cinco questões elaboradas para o PS 2004. Para a análise das respostas erradas, selecionamos as provas em que os candidatos obtiveram zero em mais de uma questão. De 72 provas do PS 2003 selecionadas, analisamos 104 enunciados e de 205 provas do PS de 2004, foram analisados 237 enunciados. As análises centralizaram-se nas características do gênero questões de prova discursiva de língua portuguesa e do gênero respostas à prova discursiva de língua portuguesa (quanto ao estilo, conteúdo temático e estrutura composicional) e, principalmente, nos diversos discursos que emergiram nos textos dos interlocutores envolvidos nesse processo interativo. A noção de dialogismo, proposta por Bakhtin, perpassou todo o desenvolvimento da pesquisa, pois nela, ale, de refletimos sobre o diálogo travado entre os interlocutores, analisamos discursos presentes: nas respostas produzidas pelos candidatos e avaliadas como erradas pela banca; nas questões elaboradas pela banca para a prova discursiva de língua portuguesa; nos manuais entregues aos candidatos no momento da inscrição; em manuais e práticas escolares da educação básica; em pesquisas realizadas por lingüistas, no senso comum, etc. Com nossa pesquisa, concluímos que não é por terem se alinhado a um outro discurso que as respostas de alguns candidatos foram consideradas erradas e obtiveram nota zero. Com base, em especial nas idéias de Possenti (1999), (2001) acerca da leitura, acreditamos que as respostas erradas que constituíram parte do corpus da pesquisa resultaram...