Máscara laríngea como opção para ventilação com pressão positiva de recém-nascidos em sala de parto.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Tannuri, Abdo Eduardo Garbim
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180682
Resumo: Tannuri AEG. Máscara laríngea como opção para ventilação com pressão positiva de recém-nascidos em sala de parto (dissertação). Botucatu: Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP; 2018. Introdução: A ventilação com pressão positiva (VPP) é o procedimento mais importante e efetivo na reanimação neonatal em sala de parto. Quando ocorre falha da ventilação com balão e máscara é necessária a intubação orotraqueal (IOT), que é um procedimento complexo, que exige maior nível de treinamento e experiência do profissional que presta assistência. A máscara laríngea é uma opção de interface que permite o estabelecimento da VPP de forma rápida e efetiva, podendo ser manuseada por profissionais menos experientes. O objetivo deste estudo foi avaliar o tempo para o estabelecimento da VPP eficaz, realizada por profissionais com diferentes níveis de experiência, utilizando três tipos de interface (máscara facial-MF, máscara laríngea-ML e cânula orotraqueal-COT), comparando as interfaces e os profissionais entre si. Métodos: Estudo experimental, com manequim de simulação, com participação de médicos com diferentes níveis de formação em reanimação neonatal, divididos em dois grupos: G1-médicos pediatras em formação (residentes de Pediatria Geral); G2-Neonatologistas e residentes de Neonatologia. Após treinamento, foi proposta situação simulada de reanimação neonatal e os participantes realizaram a ventilação utilizando os 3 dispositivos. As variáveis estudadas foram: falha para estabelecer ventilação, tempo despendido para ventilação efetiva e valores pressóricos obtidos. Resultados: Participaram 40 médicos no G1 e 24 no G2. Os tempos médios para ventilação efetiva nos grupos G1e G2 foram, respectivamente: MF=12±8s vs 11±6s; ML=15±6s vs 14±4s; IOT=31±16s vs 24±6s. Falha na IOT ocorreu em 25% no G1 vs 8% no G2 (P=0,18). Nos dois grupos o tempo médio para IOT foi superior aos demais dispositivos. Os valores pressóricos médios foram adequados com as três interfaces. Conclusão: A ML teve desempenho semelhante à MF e foi eficaz no estabelecimento da VPP em tempo mais curto que a intubação, independentemente da experiência do profissional.