Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Mostachio, Giuliano Queiroz [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101097
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Resumo: |
A hiperplasia prostática benigna (HPB) tem início no animal com um a dois anos de idade, no entanto, sua fisiopatologia não está totalmente compreendida. O objetivo principal do tratamento da HPB é controlar o crescimento do órgão, prevenir complicações e efeitos colaterais. Desta maneira, o efeito da toxina botulínica tem sido investigado, mostrando bons resultados no homem. Com base nisso, este estudo objetivou fornecer informações acerca dos efeitos da finasterida e da TB-A no tratamento da HPB canina. Para tanto, 24 cães adultos foram divididos aleatoriamente em quatro grupos e submetidos à administração de solução fisiológica 0,9%, 5 mg de finasterida, 500 U de TB-A ou 500 U de TB-A associada a finasterida, e avaliados durante 16 semanas. Complicações locais ou alterações sistêmicas não foram observadas nos animais pertencentes aos grupos experimentais. Após 16 semanas da administração de 5 mg de finasterida o volume prostático reduziu 45,3% e ocorreu um aumento de 5 vezes nas taxa de morte celular. Comparando-se os valores do volume prostático após 16 semanas da aplicação de 500 U de TB-A ou 500 U de TB-A associada a finasterida com os valores basais, observamos uma redução de 30,9 e 51,3%, respectivamente. Neste mesmo período, ocorreu um aumento de seis e oito vezes da taxa de apoptose nos animais do grupo III e IV. Os resultados sugerem que os três protocolos terapêuticos promovem significativa redução do volume prostático e esta se deve a apoptose celular ao invés de necrose. Desta forma, o presente ensaio contribui de forma singular e inovadora para o conhecimento dos efeitos desta nova modalidade de tratamento na HPB canina |