Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Manaia, Jorge Henrique Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/4584
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Resumo: |
A uretra masculina humana possui uma macro estrutura uniforme. Apesar disso apresenta evidências clínicas, morfológicas e moleculares ao longo de seus segmentos, que indicam haver diferenças estruturais e patológicas entre os mesmos. A maioria das alterações da uretra prostática (UP), em homens acima dos 50 anos, são consideradas como sendo secundárias à compressão devido ao crescimento de nódulos fibromatosos hiperplásicos do tecido prostático. Os sinais obstrutivos consequentes a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) incluem hesitação para iniciar a micção, redução da força e calibre do jato urinário, bem como, tardiamente, retenção urinária. Para tentar explicar as alterações que ocorreram na estrutura histológica da UP, no processo da HPB, estudamos as variações qualitativas e quantitativas que ocorreram na densidade volumétrica (Vv) do componente fibroso da matriz extracelular (MEC) e do músculo liso da UP de pacientes com HPB submetidos a tratamento cirúrgico. Foram estudadas amostras obtidas da UP de 10 pacientes com HPB sintomática, submetidos à prostatectomia aberta. Os pacientes não tinham história de tratamento prévio, para HPB. A idade dos pacientes selecionados para o presente estudo variou entre 63 a 79 anos. Para fins de comparação, foram usadas amostras controle obtidas durante a necropsia de 10 indivíduos adultos jovens com idades variando de 18 a 25 anos, vítimas de morte violenta sem comprometimento do sistema urogenital e/ou manipulação uretral. Todas as Próstatas do grupo controle apresentavam peso entre 20-25g, sendo consideradas adultas e dentro dos limites da normalidade. As amostras foram fixadas em solução de formol 10% e processadas para inclusão em parafina. Para análise da Vv, foram usadas as técnicas de coloração de tricrômico de Masson e, de Weigert. Também foram submetidas a análise imunohistoquímica. A Vv do componente fibroso da MEC e do músculo liso foi determinada pela análise de 25 campos aleatórios de cada fragmento de UP usando um sistema teste M-42. Os dados quantitativos foram analisados por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov e Mann-Whitney. A Vv (%médio±SD) nos grupos controle e HPB foram respectivamente: 20,3±0,3 e 17,12±1,1 para as fibras do sistema elástico (p <0,007); 29,7 ± 1,9 e 25,1 ± 2,4 para colágeno (p <0,03). A Vv do músculo liso apresentou aumento, não significativo, no grupo HPB, 49,9 ± 0,4 e 52,3 ± 2,3. Por outro lado, 21,9±1,5 e 29,1±1,2 para a fibronectina (P < 0. 0001). |