Efeitos na força muscular respiratória, capacidade funcional cardiorrespiratória e qualidade de vida de pacientes com DPOC submetidos a dois diferentes equipamentos de treinamento muscular respiratório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Kelly Cristina da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181837
Resumo: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) traz, como uma de suas consequências, a fraqueza muscular respiratória. Tal complicação acarreta em menor capacidade funcional cardiorrespiratória e pior qualidade de vida. No entanto, o treinamento muscular respiratório (TMR) tem se mostrado benéfico para minimizar esses prejuízos. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos na força muscular respiratória, capacidade funcional cardiorrespiratória e qualidade de vida de indivíduos com DPOC submetidos a dois diferentes equipamentos de TMR. Dezessete indivíduos foram avaliados por meio da espirometria para confirmação da obstrução e estadiamento da doença. Foram submetidos à avaliação de manovacuometria para verificar a força muscular respiratória, teste de caminhada de seis minutos (TC6) para obter a capacidade funcional cardiorrespiratória e responderam ao questionário do Hospital Saint George na Doença Respiratória (SGRQ) para avaliação da qualidade de vida. Os indivíduos foram divididos em dois grupos para realização de TMR durante quatro semanas, um com o uso do Threshold® IMT (GIMT) e outro do POWERbreathe® Classic (GP). Houve aumento significativo da força muscular respiratória, com aumento da pressão inspiratória máxima de -62±16,03 para -75,55±22,84 cmH2O no GIMT, e de -56±22,01 para -71,25±27,67 cmH2O no GP. No TC6 houve aumento clínico da distância percorrida tanto no GIMT de 404,22±139,58 m para 437,77±137,30 m, quanto no GP de 408,75 m (360,75 - 514,00) para 439,50 m (406,50 - 540,00). Quanto ao SGRQ houve melhora nos domínios atividade (66,40±23,85 para 55,94±22,51% no GIMT e de 68,72±23,41 para 59,62±24,86% no GP), impacto (43,30±27,93 para 30,30±21,11% no GIMT e de 49,16±21,76 para 36,68±22,39 no GP) e no escore total (50,85±25,28 para 41,54±20,96% no GIMT e de 55,23±18,85 para 44,94±19,53% no GP). Foi considerada diferença estatisticamente significativa p< 0,05. Para os resultados intergrupos, não houve diferença estatisticamente significativa para força muscular respiratória, distância percorrida no TC6 e qualidade de vida. Foi possível concluir que ambos os equipamentos trazem desfechos positivos e semelhantes nos indivíduos com DPOC, não evidenciando superioridade de um sobre o outro para as variáveis analisadas.