Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Jucelho Dantas da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106589
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Resumo: |
O presente trabalho foi realizado buscando o conhecimento de aspectos da biologia e ecologia de Angiopolybia pallens, uma importante espécie das matas úmidas brasileiras. Considerada uma espécie de alta freqüência em ambientes de Mata Atlântica do estado da Bahia, os dados coletados nos municípios de Vera Cruz-BA (12º 58 S; 38º 36 W Gr) e Ilhéus-BA (14º 47 S and 39º 03 W Gr) nos revelaram que: 1) essa vespa apresenta preferência por nidificar em folhas largas de arbustos e árvores de baixo porte (ninhos entre 0,30 e 3m do solo) localizadas em ambientes de meia sombra (clareiras e cultivos sombreados); 2) possui baixa autonomia de vôo, voando pequenas distâncias, com raio de ação efetivo de aproximadamente 24 metros e uma área de forrageamento de aproximadamente 1.800m2; 3) apresenta uma intensa atividade no início (6:00h às 7:00h) e fim do dia (17:30h às 18:00h) (ritmo circadiano bimodal); 4) tem baixo índice de eficiência na coleta de recursos, com uma equivalência entre os ítens coletados (néctar, presa e polpa); 5) reage negativamente à elevação da temperatura e luminosidade e positivamente ao incremento da umidade relativa do ar; 6) suas larvas possuem 3 ínstares e taxa de crescimento médio de 1,64; 7) suas colônias são poligínicas, sendo que, as vespas apresentam padrões de desenvolvimento ovariano variando de filamentoso a muito desenvolvido; 8) a casta das rainhas se diferencia significativamente da casta das operárias principalmente na fase de estabelecimento e 9) as castas das colônias em fase de estabelecimento são morfometricamente menores, quando comparadas com as de outras colônias com ciclo de desenvolvimento mais avançado. |