Alterações histopatológicas e imunohistoquímicas induzidas pela obstrução parcial da bexiga de coelhos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Balasteghin, Karina Tuma [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88904
Resumo: A instabilidade vesical é uma patologia bastante comum na prática urológica, porém sua etiopatogenia é pouco conhecida. A utilização de seres humanos na investigação de suas causas é restrita, principalmente devido aos problemas éticos. Nosso objetivo foi estudar as alterações histopatológicas e imunohistoquímicas decorrentes da obstrução parcial da bexiga. Foram utilizados 30 coelhos machos, divididos em grupo G1 (controle clínico, n=15) e grupo G2 (obstruído, n=15). No grupo G2 foi realizada obstrução parcial da bexiga usando um bracelete ajustável de polietileno e foram considerados os animais que desenvolveram contrações involuntárias do detrusor (CID). Foram submetidos a dosagem de uréia e creatinina plasmática, cultura de urina e estudo cistométrico em 2 momentos, inicial (M1) e final (M2) após 4 semanas da obstrução. Após este período, os coelhos foram sacrificados e a bexiga retirada para realização de estudo histopatológico e imunohistoquímico. Observou-se um aumento significativo do peso corporal dos coelhos nos diferentes momentos. O peso da bexiga foi 2,5 vezes maior no grupo G2 comparado com o grupo G1 (controle clínico). Não houve diferença estatisticamente significativa na análise da uréia plasmática. A creatinina plasmática foi significativamente maior no grupo G2 (obstruído) em comparação com o grupo G1 no momento final. Detectou-se cultura positiva em 40% dos casos no momento M1 (inicial) e 50% no M2 (final). A análise do estudo urodinâmico demonstrou aumento significativo da capacidade vesical no momento M2 no grupo G2. Não houve diferença estatisticamente significativa na pressão máxima do detrusor e na complacência vesical nos diferentes momentos. Verificou-se persistência das contrações involuntárias do detrusor em todos os animais...