Suplementação oral de glicosaminoglicanos e expressão de pequenos proteoglicanos ricos em leucina após cistotomia em bexigas saudáveis versus parcialmente obstruídas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Castro, Natália Caroline Nalesso de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154365
Resumo: A diminuição da complacência da bexiga está relacionada com modificações no equilíbrio dos componentes da matriz extracelular e na concentração das fibras de colágeno, acarretando em espessamento da parede vesical e fibrose. O objetivo do estudo é analisar a relação entre suplementação oral dos glicosaminogicanos (GAGs), distribuição de pequenos proteoglicanos ricos em leucina (SRLPs) e síntese de colágeno em bexigas saudáveis e fibrosadas por obstrução parcial submetidas a cistotomia. Foram utilizados 56 ratos da linhagem Wistar, fêmeas, divididos em cinco grupos experimentais- G1 (8) – controle, sem procedimento, G2 (12) – animais não suplementados, submetidos ao procedimento de obstrução vesical e posterior cistotomia, G3 (12) – animais suplementados e submetidos ao procedimento de obstrução vesical e posterior cistotomia, G4 (12) – animais não suplementados e submetidos ao procedimento de cistotomia e G5 (12) animais suplementados e submetidos ao procedimento de cistotomia. A suplementação de glicosaminoglicanos foi realizada a cada 24 horas por via oral durante 28 dias pós cistotomia, quando então os animais foram eutanasiados. O colágeno foi avaliado pela Microscopia Cars e biglican, decorina, lumican e fibromodulina pelo método de imunofluorescência. Para análise estatística foi utilizado o teste ANOVA e T-STUDENT, com nível de significância p <0,05. Os animais dos grupos G2 e 3 foram os que apresentaram diferença estatística na seguinte constante: peso bexiga final /peso rato final, com o todos os grupos. A quantificação da imunomarcação da imunofluorescência foi avaliada com auxílio do software ImageJ, houve maior expressão no grupo G3 de todos os SRLPs, não havendo diferença estatística nos demais grupos. Na microscopia Cars (Coherent anti-Stokes Raman Scattering), houve diminuição do sinal de colágeno nos grupos G2 e 3. Concluímos que o aumento global dos proteoglicanos se deve ao tratamento com os GAGs durante 28 dias por via oral associado também a presença de fibrose tecidual. Ainda, não foi observado diferença aparente quanto ao colágeno após tratamento com os GAGs, no entanto, a obstrução uretral parcial leva a alteração do colágeno no tecido vesical.