Avaliação da dispersão do parasitoide Telenomus remus Nixon (Hymenoptera: Platygastridae) e armazenamento do hospedeiro para o controle de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) em milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Salazar Mendoza, Paolo Salvatore
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152411
Resumo: Este estudo teve como objetivos determinar a capacidade de dispersão do parasitoide Telenomus remus Nixon (Hymenoptera: Platygastridae) e armazenamento do hospedeiro visando o controle de Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) (Lepidoptera: Noctuidae) na cultura de milho. Estabeleceram-se doze parcelas de 829,44 m2. Cada parcela continha quatro quadrados concêntricos cuja distância desde o centro até o ponto médio de cada lado foi de 3,6; 7,2; 10,8 e 14,4 m, marcando-se em cada quadrado 8, 16, 24 e 32 pontos (plantas). As plantas foram infestadas artificialmente com massas de ovos de S. frugiperda. A infestação foi realizada com uma massa de ovos/planta em 1,6% das plantas na parcela. Após isso, foram liberados 100.000, 150.000 e 200.000 parasitoides/ha em plantas de milho nos estádios fenológicos V4-V5 e V8-V9. Houve ainda um tratamento no qual não houve liberação de parasitoides. As massas de ovos foram recolhidas após 48 h e levadas para laboratório para avaliação de parasitismo. Adotou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com três repetições. Foi determinado o porcentual de parasitismo em cada ponto onde houve infestação. Avaliou-se também, a influência de diferentes temperaturas (5, 10, 15, 20°C) e períodos de armazenamento (0, 3, 6, 9, 12 e 15 dias) no parasitismo de T. remus em ovos de S. frugiperda. Após esses períodos foram colocadas fêmeas do parasitoide e mantidas em sala climatizada (25±1°C, UR de 70±10% e fotofase de 12 horas) para posterior avaliação do porcentual de parasitismo. O estádio fenológico do milho influenciou na dispersão de T. remus, sendo a distância média percorrida de 11,4 m no estádio fenológico V4-V5 e 9,8 m no V8-V9. Não houve diferença significativa entre as densidades de parasitoides liberadas. Assim, sugere-se a liberação de 100.000 parasitoides distribuídos em 68 pontos/ha no estádio fenológico V4-V5 do milho e 91 no estádio V8-V9. Em relação ao armazenamento de ovos, houve diferença significativa entre as temperaturas e períodos de armazenamento avaliados. Portanto, o armazenamento de ovos do hospedeiro pode ser realizado até nove dias a 15°C.