Crescimento inicial e nutrição do pinhão-manso em função da adubação NPK

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Freiberger, Mariângela Brito [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86484
Resumo: Objetivou-se avaliar o crescimento inicial e a nutrição mineral do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) em função da adubação com doses de N, P e K. O estudo foi composto por três experimentos conduzidos em estufa plástica e dispostos em blocos casualizados, utilizando-se vasos plásticos preenchidos com 50 dm3 de um Latossolo Vermelho Escuro. Testou-se as doses de 0, 40, 80, 120 e 160 mg dm-3 de N; de 0, 50, 100, 150 e 200 mg dm-3 de P e de 0, 40, 80, 120 e 160 mg dm-3 de K, além de um tratamento controle. Mensalmente, avaliou-se diâmetro de colo e altura das mudas, além de leituras de índice SPAD nas plantas do experimento com N. O estudo foi encerrado 150 dias após o transplantio das mudas, quando se determinou a área foliar, massa seca (MS) de folhas, MS de raiz, MS caule+pecíolo e a MS total, além dos teores foliares e acúmulo total de macro e micronutrientes e os atributos químicos do solo. Conclui-se que a adubação nitrogenada para a cultura do pinhão-manso poderia ser realizada em cobertura a partir dos 60 dias após o plantio e com a dose de 65 mg dm-3 N e que o índice SPAD de 46 pode ser utilizado como referência nutricional de N no seu desenvolvimento inicial. A ausência da adubação fosfatada é a mais limitante ao crescimento inicial do pinhão-manso, entretanto, doses próximas a 50 mg dm-3 P são suficientes para promover melhor desenvolvimento inicial da cultura. Em seu crescimento inicial, o pinhão-manso não responde à adubação potássica até a dose de 160 mg dm-3 K, possivelmente por absorver K da fração não-trocável do solo quando das menores doses de K, e/ou absorver K como “consumo de luxo” quando das maiores doses. A adubação com doses de N, P e K não modificam a ordem de requerimento de nutrientes pelo pinhão-manso em seu desenvolvimento inicial, sendo mantida a seguinte ordem de acúmulo: K > N > Mg > Ca > P > S > Fe > Mn > B > Zn > Cu