Adubação e residual de doses de nitrogênio, fósforo e potássio no eucalipto em sistema de talhadia no Cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Godoi, Natasha Mirella Inhã
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192107
Resumo: A eucaliptocultura carece de pesquisas referentes a adubação de rebrotas. Assim, este trabalho objetivou estudar em três experimentos distintos, divididos em duas etapas; o efeito residual da adubação com nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), aplicados na primeira rotação na fase inicial das brotações, primeira etapa, avaliando os teores de nutrientes no solo, no folhedo e na folha diagnose, além do crescimento do eucalipto no sistema talhadia no Cerrado. Na segunda etapa do experimento, avaliou-se o residual de doses de N, P e K, do primeiro ciclo produtivo do eucalipto, e o efeito da reaplicação dos respectivos nutrientes, no solo, na biomassa produzida e partição dos nutrientes extraídos, além da altura, diâmetro a altura do peito e volume de madeira do eucalipto. O sistema usado foi o talhadia, em um solo arenoso com baixa fertilidade de Três Lagoas - MS. O delineamento experimental da primeira etapa utilizado nos três experimentos foi delineamento experimental de blocos casualizados e com cinco repetições. Experimento 1: residual de quatro doses de N (0, 70, 105 e 140 kg ha-1), na forma de nitrato de amônio. Experimento 2: residual de quatro doses de P2O5 (0, 40, 70 e 100kg ha-1), aplicadas totalmente no sulco de plantio, utilizando o superfosfato triplo. Experimento 3: residual de doses de K2O (0, 90, 135 e 180 kg ha-1), na forma de cloreto de potássio. O delineamento estatístico da segunda etapa dos três experimentos foram o de blocos casualizados, dispostos em esquema fatorial 4 x 2 e com cinco repetições. No experimento de N, além das quatro doses de N residuais supracitadas foram testados dois tratamentos no segundo ciclo (0 e 160 kg ha-1 de N, na forma de nitrato de amônio). No experimento de P, além das quatro doses de P2O5 residuais supracitadas foram testados dois tratamentos no segundo ciclo (0 e 60 kg ha-1 de P2O5, na forma de superfosfato triplo). No experimento de K, além das quatro doses de K2O residuais supracitadas foram testados dois tratamentos no segundo ciclo (0 e 180 kg ha-1 de K2O, na forma de cloreto de potássio). Na primeira etapa, o incremento de doses residuais de P aumentaram os teores de P e Zn no solo, teor de K no folhedo, diminuiu o teor Mg foliar e aumentou o crescimento inicial em altura e volume estimado de madeira de eucalipto. O residual de doses de K influenciou positivamente o teor de Ca no solo, aumentou o teor de K no folhedo e de Mn e Zn foliar, porém diminuiu os teores de Ca, B e Fe no folhedo e de Mg foliar. Na segunda etapa, a reaplicação das doses de N promoveu maiores biomassas de lenho e total do eucalipto, acúmulos de P e Mg na biomassa das folhas, além de ganhos nos acúmulos de P e Ca na biomassa dos galhos e nos acúmulos totais dos macronutrientes N, P, K, Mg e S. As doses residuais de fósforo influenciaram positivamente no volume de madeira e na biomassa do lenho, além de contribuir para o aumento linear do DAP. A reaplicação do fósforo foi importante por proporcionar o maior DAP, volume de madeira e biomassas de lenho e total no eucalipto. O residual de doses de K2O influenciou positivamente as biomassas da folha, lenho e total, e aumentou linearmente a altura de planta e volume de madeira do eucalipto. A reaplicação da adubação potássica não interferiu no crescimento e produtividade do eucalipto, porém aumentou a biomassa total da planta.