Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Damásio, Loren Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181181
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Resumo: |
Esta dissertação analisa dois livros da literatura norte-americana: Árvore florida (1929), de Katherine Anne Porter (1890-1980), e Intérprete de Males (1999), de Jhumpa Lahiri (1967-), buscando compreender a relação das personagens femininas com a palavra e o silêncio, além de outros designativos de ausência, como o exílio, a memória e a perda, no processo de busca identitária. Partindo da premissa de que tais elementos não configuram uma negatividade, mas sentido substantivo, a pesquisa apoia-se nos escritos sobre o tema do silêncio com Sontag (1987), Steiner (1988) e Orlandi (1993), além das contribuições dos estudos culturais e de gênero elaboradas por Hall (2006) e Butler (2003), respectivamente. A partir de uma abordagem comparativa dos dois textos, procura-se não só verificar como Lahiri opera o diálogo com Porter como também entender as possíveis motivações dessa escolha. O confronto das obras permitiu-nos identificar, em Lahiri, a presença de mitos e mitemas emprestados de Porter, na tentativa de refundar uma mitologia feminina. |