Tolerância à deficiência hídrica em cultivares de cana-de-açúcar avaliada por meio de variáveis morfofisiológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pincelli, Renata Passos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/86349
Resumo: A seca é um dos principais fatores limitantes à produtividade agrícola ao redor do mundo. Com a expansão da área de plantio da cana-de-açúcar para regiões brasileiras caracterizadas por apresentarem deficiência hídrica por longos períodos durante o ano, torna-se essencial a obtenção de germoplasma de cana-de-açúcar tolerante a esse estresse. Identificar ferramentas adequadas de seleção e características quantificáveis podem facilitar o processo de melhoramento da cultura para tolerância à seca, visto que há dificuldade em identificar características únicas que possam ser utilizadas para a seleção. O objetivo do presente trabalho foi verificar a habilidade de algumas variáveis morfofisiológicas para distinguir entre tolerantes e susceptíveis quatro cultivares comerciais de cana-de-açúcar sob dois regimes hídricos. O experimento foi conduzido em vasos contendo 22 litros de substrato, em casa de vegetação localizada na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento da APTA Polo Centro-Oeste, Jaú,SP. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x2x3 (cultivares x regimes hídricos x épocas de avaliação), com três repetições. Aos 84 dias após a emergência, as cultivares RB72454, RB855453, SP81-3250 e SP83-2847 foram submetidas aos tratamentos de teor de umidade (%): sem deficiência (-D) e com deficiência (+D) promovida por 50% do teor de umidade ideal e avaliadas durante três épocas: 0, 28 e 56 dias após o início dos tratamentos. As variáveis avaliadas foram: altura do colmo, número de folhas verdes, comprimento e largura da folha +3, área foliar, densidade estomática, massa foliar específica, estimativa do conteúdo de clorofila (via SPAD e via espectrofotômetro), máxima eficiência fotoquímica do fotossistema II (Fv/Fm), condutância estomática, conteúdo relativo de água, potencial hídrico foliar e massa...