Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Belapart, Diego [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/143757
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Resumo: |
O atual sistema produtivo de cana-de-açúcar deixa quantidades variáveis de palhada na superfície do solo capaz de provocar supressão de algumas espécies de plantas daninhas, além de modificar as características químicas, físicas e biológicas dos solos. Portanto objetivou-se avaliar o efeito de diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar na emergência de plantas daninhas relevantes para a cultura da cana-de-açúcar, além de produzir informações necessárias para conduzir estudos complementares visando determinar a natureza dos efeitos observados. Para tanto, foram conduzidos três estudos de campo em três épocas distintas do ano avaliando-se os efeitos de diferentes quantidades da palha de cana-de-açúcar (0; 2,5; 5; 10; 15 e 20 t ha-1) sobre o regime térmico do solo em diferentes profundidades e sobre a emergência de nove espécies de plantas daninhas (Ipomoea grandifolia, Ipomoea nill, Ipomoea quamoclit, Brachiaria decumbens, Bidens pilosa, Euphorbia heterophylla, Panicum maximum, Ipomoea hederifolia e Merremia aegyptia) aos 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias após a semeadura (DAS). Os experimentos foram conduzidos em blocos casualizados com quatro repetições. A presença da palha sobre o solo alterou o regime térmico, reduzindo a amplitude térmica do solo, principalmente em menores profundidades. A palha reduziu a emergência de plantas daninhas e a intensidade do efeito é dependente da espécie e da quantidade do resíduo sobre o solo. A interferência da palha reduzindo a germinação de plantas daninhas foi pouco dependente da época do ano e das condições climáticas, sendo possível estabelecer modelos gerais relacionando a quantidade de palha com a porcentagem de emergência, quando a variável dependente foi expressa em porcentagem dos valores observados no tratamento sem palha. Houve grande variação nas quantidades de palha necessárias para reduzir em 50% a emergência das plantas daninhas. B. pilosa e P. maximum, espécies de sementes pequenas, foram as mais sensíveis aos efeitos da palha, enquanto que I. nil, I. hederifolia e M. aegyptia, com sementes maiores, foram as menos sensíveis. A palha de cana-de-açúcar sobre a superfície do solo influenciou na emergência das plantas daninhas. Os resultados indicaram que as dimensões e reservas das sementes são determinantes na definição da capacidade das plantas daninhas emergirem quando o solo está coberto por palha. |