Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Ana Cláudia [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/136487
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Resumo: |
As cerâmicas avançadas apresentam uma ampla aplicação, desde componentes para a indústria eletrônica até implantes e próteses. Nas últimas décadas a biocerâmica vem chamando atenção como próteses ósseas e implantes dentários, pois pode ser um material bioinerte, bioativo, apresentar boa biocompatibilidade, além de alta resistência à compressão. Neste trabalho, estudou-se o efeito dos parâmetros de retificação por meio da análise do acabamento superficial em cerâmicas de alumina comercial e de alta alumina preparadas com três granulometrias diferentes. Para a alumina comercial os parâmetros de retificação variados foram profundidades de corte (sendo sete valores) e a velocidade da peça (58 mm/s e 125 mm/s). Os resultados obtidos de medidas de rugosidade da superfície retificada mostraram melhores resultados de rugosidade quando as peças foram submetidas às profundidades de 50 µm e 105 µm e com a velocidade de 125 mm/s, este fato pode estar associado a um menor dano superficial gerado durante o processo retificação. Entretanto, quando a profundidade de corte foi elevada até 350 µm para ambas as velocidades, existiu um aumento substancial da rugosidade, isso pode estar relacionado a defeitos superficiais irreparáveis como trincas e arrancamentos de aglomerados de grão. Para a cerâmica de alta alumina os ensaios foram divididos em duas etapas. Na primeira etapa, os parâmetros de retificação variados foram velocidade da peça (55 mm/s e 250 mm/s) e a profundidade de corte (5 µm e 60 µm). Além dos parâmetros variados, empregaram-se dois tipos de refrigeração convencional e MQL (mínima quantidade de lubrificante). Os resultados obtidos das medidas de rugosidade da superfície retificada e dos dados estatísticos, mostraram que houve uma redução na rugosidade das peças com granulometria media e fina quando se utilizou a refrigeração MQL. As cerâmicas de granulometria fina retificadas com velocidade de 55 mm/s e profundidade de 60 µm apresentaram rugosidade inferior a 0,28 µm usando o sistema de refrigeração MQL. Porém quando retificadas em velocidades maiores utilizando MQL as cerâmicas de granulometria mais fina apresentaram um aumento nos valores de rugosidade. Na segunda etapa foram utilizadas as mesmas velocidades para a mesa, a profundidade de corte além das já utilizadas na primeira parte foi acrescentada mais uma de 110 µm e foi usado apenas o fluido convencional. Foi possível observar que houve um comportamento linear para as três profundidades de corte e que os grãos se comportaram de acordo com sua granulometria, ou seja, o grão grosso apresentou maior rugosidade que o grão mais fino. Independentemente das profundidades de corte ou velocidades da mesa, as cerâmicas fabricadas com grãos de menor granulometria apresentaram sempre a menor rugosidade. |