Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Braff, Roseli Deienno [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/94006
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Resumo: |
Na leitura que fizemos dos romances O homem duplicado e Castelos de papel, guiou-nos o método comparativo de análise textual, tendo como norte a ideia de que o fato estético deve ser estudado à luz do fato histórico, em consonância com ele, e nunca dele apartado. Nessa linha de pensamento, constatamos que certo “ar do tempo” aproxima os autores José Saramago e Menalton Braff, que dialogam por meio da temática do duplo nas obras aqui investigadas. Nosso objetivo foi mostrar a existência dessa relação intertextual por meio da análise dos níveis temático, narrativo e discursivo dos romances, além do diálogo desses com a tradição literária. Ambos os autores fizeram uso, do ponto de vista da estrutura narrativa, de elementos característicos de outros gêneros, como a tragédia grega em O homem duplicado, e o drama em Castelos de papel. Além da temática do duplo, é a releitura do romance policial um dos pontos de contato mais evidente entre as duas obras, que se estruturam em torno de uma investigação. No entanto, os ficcionistas desmontam a velha fórmula: crime – investigação – desvendamento do enigma, e, na nova roupagem com que revestem esse subgênero, não há soluções tampouco culpados, mas indagações provocadoras – por essa razão a denominamos como falso romance policial. No nível temático, mostramos que o duplo como tema na literatura segue duas vertentes: o homogêneo, usualmente representado por gêmeos ou sósias idênticos, em que a identidade não é posta em questão, pois um mesmo personagem desempenha dois papéis; o heterogêneo, em que o usurpador ocupa uma forma definitiva, e tal divisão obriga o eu dilacerado a recuperar sua própria identidade. Tertuliano Máximo Afonso/ António Claro e Alberto Ribeiro/ sorveteiro são figuras do duplo heterogêneo. Exógeno, porque configurado extrinsecamente a ele, o duplicado de Tertuliano... |