A dimensão educativa na prática profissional do assistente social no trabalho com comunidades em Campinas-SP 2001-2004

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Luz, Luziene Aparecida da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98571
Resumo: Toda prática profissional do assistente social supõe uma dimensão educativa, que pode se dar em diferentes sentidos. Esta dimensão, na profissão, vem ganhando destaque e tem sido pautada tanto pelo conjunto da categoria quanto pelos seus empregadores. Em Campinas, especificamente, esta discussão ganhou corpo desde que o Partido dos Trabalhadores assumiu a gestão municipal em janeiro de 2001, voltada para a área social com o indicativo de inversão de prioridades do governo, intensificando forças nas ações de cunho preventivo e menos no curativo e burocrático. Ocorreu, neste cenário, um destaque, na Secretaria Municipal de Assistência Social, ao trabalho com Comunidades descentrralizado e isso pôs no centro de discussões o papel educativo do assistente social no processo. Nesta pesquisa pretende-se, portanto, conhecer e analisar a forma como a dimensão educativa é concebida pelos assistentes sociais na sua atuação profissional junto ao trabalho Comunitário da Secretaria Municipal de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Campinas, S.P, no período 2001-2004, como também estudar a relação entre a proposta de Trabalho Comunitário com a Educação Popular e o Serviço Social no quotidiano profissional dos assistentes sociais. Será abordada a profissão de Serviço Social na dimensão educativa, utilizando-se, principalmente, de reflexões de Iamamoto, Netto, Faleiros, Batistone, Serra e Abreu que discutem o educativo na profissão como algo intrínseco ao fazer profissional, bem como alertam para as possibilidades das diferentes direções educativas impressas pelo assistente social a partir da sua vinculação aos interesses de determinada classe social. Será feito um aprofundamento da concepção de Educação como uma prática social determinada e determinante (embora esta em menor grau) capaz de contribuir para a formação de determinados tipos de homens...