Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Muriel Emídio Pessoa do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181934
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Resumo: |
O objeto dessa pesquisa é de estabelecer diálogos entre a comunicação e estudos psicossociais, em especial da psicanálise, pelo viés da perversão, ainda não muito explorado nos estudos da comunicação. Para alcançar essa intenção, a proposta dessa tese é de reconhecer como a ausência de reflexão dentro do cenário público engrandeceu a ponto de se tornar uma condição moral nos movimentos de produção, consumo e circulação da comunicação em nuances perversas, tendo como recorte o cenário político sobre o impeachment sofrido por Dilma Rousseff em 2016, a partir da leitura que participantes anônimos fizeram de 54 capas de 2014 a 2017 da revista Veja. Esta tese não pretende defender, amenizar ou camuflar os movimentos corruptos elaborados pelo Partido dos Trabalhadores (PT), mas de reconhecer como as movimentações para a realização do impeachment foram perversos, que foram analisados segundo o circuito de cultura desenvolvido por Richard Johnson. A tese defende que o impeachment foi sintoma da abstenção de pensar e refletir da sociedade em nome de uma série de fatores que se encontram fora da questão política, fomentada pela mídia a ponto de tornar-se uma qualidade moral de circulação de valores. |