[pt] ASPECTOS TEÓRICOS E CLÍNICOS DA PERVERSÃO
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4916&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4916&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4916 |
Resumo: | [pt] A dissertação tem como proposta desenvolver um estudo sobre a teoria de Freud e Lacan sobre a perversão. Primeiramente, cabe destacar que na metapsicologia freudiana encontram-se duas acepções em que o termo perversão é empregado: uma, de ordem estrutural, relativa à natureza aberrante da sexualidade infantil, que não se conforma a um padrão natural ou instintivo, e outra relativa a uma dinâmica psíquica fundada na recusa da castração, cujo paradigma é o fetichismo. Enquanto Freud ditou os eixos centrais da teoria da perversão, Lacan abordou a posição do sujeito frente ao outro, em relação ao gozo e ao desejo. Mostrou que o perverso se coloca no lugar de objeto a, se oferecendo como instrumento de gozo do Outro. Sua atuação sintomática se resume a dividir subjetivamente o outro, a quem transfere sua angústia de castração. Privilegiou-se, neste trabalho, uma perspectiva da perversão não como uma estrutura, mas sim como um discurso. No esquema freudiano, recusa e recalque não são excludentes, o que indica que a dinâmica perversa inclui uma face neurótica. Assim, questiona-se as idéias de que para o perverso o outro não existe, de que ele não se angustia e de que não é acessível à análise. Por fim, aborda-se a forma como costuma se estruturar o campo transferencial, visando salientar aspectos relativos à direção do tratamento. |