Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Roger Dias [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235083
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Resumo: |
A recarga subterrânea é um fluxo vital, visto que os recursos hídricos subterrâneos compreendem significativa parcela das reservas de água potável, além do abastecimento de água depender dos aquíferos, e estes sofrerem com crescentes depleções e contaminações. Há diversos fatores que precisam ser considerados na estimativa de recarga, e hoje temos diferentes técnicas que empregam distintos parâmetros nos cálculos. Ademais, as escalas de tempo e de espaço são cruciais dado que diferentes objetivos requerem estimativas de recarga em diferentes escalas de análise. O objetivo principal recai sobre compreender o comportamento do fluxo de recarga em aquíferos em diferentes escalas de análise, avaliando os métodos mais utilizados e propondo melhorias e/ou novos métodos, a partir de três estudos de caso: Aquífero Rio Claro, Sistema Aquífero Urucuia (SAU) e Sistema Aquífero Guarani (SAG). Para aquíferos locais, porosos e livres que apresentam grandes flutuações do NA, efeitos de trapeamento de ar não são negligenciáveis, assim recomenda-se o uso da porosidade preenchível no método WTF, descontando a fração volumétrica de ar trapeado, e modelagem numérica de fluxo com a discretização de uma camada quasi-saturada para estimativa de recarga. Para aquíferos livres de grande escala, com complexo e intenso uso e ocupação, é sugerido o uso de balanço hídrico e sensores remotos com foco na variação do armazenamento em detrimento da recarga apenas. Foram validados o GRACE e análises de tendências com Mann-Kendall e Sen’s slope. Em aquíferos de grande porte, parcialmente confinados, o emprego do WTF nas porções livres pode estimar a recarga total na área de afloramento, enquanto o fluxo de base estima a descarga local, valores que podem ser usados no balanço hídrico local. Já a recarga profunda é mais bem calculada, integralmente, com o emprego de simulação numérica tridimensional de fluxo acoplada a datações de águas subterrâneas, sendo validada em regime estacionário com o uso de particle tracking. |