O idílio entre a tradição e a modernidade: uma releitura de Amar, verbo intransitivo, Mário de Andrade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Garcia, Luiz Fernando
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152709
Resumo: Partindo de pressupostos teóricos do Comparatismo como forma de investigação que se situa "entre" os objetos que analisa, e dos conceitos de releitura tão característicos da Modernidade, este trabalho propõe o estabelecimento de relações entre o romance Amar, verbo intransitivo (1927) de Mário de Andrade (1893-1945), que tem como subtítulo a designação de "Idílio" e obras de Teócrito, Gessner e B. de Saint-Pierre, pertencentes ao mesmo gênero literário, tomando como ponto de partida a questão do gênero. Este procedimento tem como objetivos verificar não somente a procedência do ceticismo da crítica literária em relação a este subtítulo, como também as razões que levaram o autor a utilizá-lo e a mantê-lo até mesmo na versão final da obra. Neste percurso, o próprio gênero literário "Idílio" também se constitui como objeto de estudo deste trabalho, pois as obras acima citadas revelam não somente um gênero literário ativo e em evolução desde a Antiguidade greco-romana até o Sec. XX, mas também um gênero que se manifesta tanto na poesia quanto na prosa, mais especificamente , no gênero romance.