Formas de inoculação com bactérias promotoras de crescimento na nutrição e desempenho agronômico de milho no cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Gaspareto, Rafaela Neris
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/155988
Resumo: Devido ao alto custo dos fertilizantes nitrogenados e a conscientização em prol de uma agricultura sustentável e menos poluente, tem-se aumentado a utilização de inoculantes contendo bactérias diazotróficas, que além de propiciar a fixação biológica de nitrogênio (N) também possui ação fitohormonal, promovendo assim, maior desenvolvimento do sistema radicular, absorção de água e nutrientes, com reflexos positivos no crescimento e produtividade de grãos de milho. Objetivou-se avaliar o efeito da inoculação do milho cultivado na safra e safrinha, com seis espécies de bactérias promotoras de crescimento de plantas, aplicadas via sementes ou em jato dirigido na base da planta, sempre com redução de 25% na dose de N, sobre a absorção e exportação de nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn), componentes de produção e produtividade de grãos em região de Cerrado, além das alterações nos atributos químicos do solo na camada de 0-0,20 m. Os experimentos foram desenvolvidos em Selvíria - MS, em um LATOSSOLO VERMELHO Distrófico em sistema plantio direto e com espaçamento de 0,45 m entrelinhas. O delineamento experimental nos dois cultivos de milho foi em blocos ao acaso com quatro repetições, dispostos em um esquema fatorial 6 x 2 +3, sendo seis inoculações com A. brasilense, B. amyloliquefaciens, B. licheniformis, B. pumilus, B. subtilis e P. fluorescens, aplicadas via sementes ou em jato dirigido na base da planta no estádio V3 do milho, sendo todos estes tratamentos com redução de 25% na dose de N recomendada em cobertura; além da testemunha sem inoculação e adubação nitrogenada; adubação com a dose de N recomendada (150 kg ha-1 = 100%) em cobertura e sem inoculação; e aplicação de 75% da dose de N (112,5 kg ha-1) recomendada em cobertura e sem inoculação. As bactérias promotoras de crescimento e as formas de inoculação interferem na extração e exportação de nutrientes pela planta de milho. As plantas de milho inoculadas com B. licheniformis extraíram maiores quantidades de nutrientes (em kg t-1 de grãos produzidos), principalmente quando inoculada via jato dirigido no estádio V3. Os resultados obtidos evidenciam que a dose de N nas condições testadas, pode ser reduzida em 25% na cultura do milho safra e safrinha, quando se inocula via semente ou em jato dirigido na base da planta no estádio V3 com algumas das bactérias testadas. De modo geral, a inoculação com B. licheniformis proporcionou as maiores produtividades de grãos.