Eficiência alimentar e qualidade seminal de touros jovens da raça Nelore

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Krieck, Felipe Massaharo Teramoto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182135
Resumo: O maior custo da produção de bovinos de corte é a alimentação, para isto tem se estudado melhorar a eficiência alimentar com maior ênfase na característica consumo alimentar residual (CAR), mas se faz necessário conhecer a relação desta com a fertilidade dos touros utilizados em programas de melhoramento genético. O objetivo do presente estudo foi avaliar touros jovens da raça Nelore, classificados em baixo e alto CAR e seus parâmetros reprodutivos. Foram utilizados 946 touros do programa de melhoramento Nelore Qualitas, participantes dos testes de eficiência alimentar nos anos de 2010 a 2017. As imagens termográficas e ultrassonográficas dos testículos foram realizadas em 114 animais ao final do teste do ano de 2017, e as avalições andrológicas foram realizadas em 54 animais dos testes de 2011 a 2015, na Central de reprodução Alta Genetics e 29 animais do teste de 2016 e 2017, na Central Bela Vista. A divisão dos animais em baixo e alto CAR, foi dentro de ano de prova e considerando os participantes que tinham valores acima da média do CAR mais (baixo) ou menos (alto) meio desvio padrão. O peso final (PESOF), peso metabólico (PMET) e ganho médio diário (GMD) não apresentaram diferença quando comparados nos grupos divergentes de CAR (GCAR). A temperatura da parte superior (TEMP_SUP) dos testículos apresentou diferença entre os GCAR e, a temperatura inferior (TEMP_INF) dos testículos, bem como o gradiente de temperatura do escroto (GTE) não apresentaram diferença. Nas imagens ultrassonográficas a intensidade de pixel (IP) e as avaliações andrológicas utilizando motilidade (MOT), vigor (VIG), concentração (CONC), defeitos maiores (DMA), defeitos menores (DME) defeitos totais (DTOT), não foram diferentes entre os GCAR. A TEMP_SUP e TEMP_INF tiveram correlações com DME (0,51 e 0,51, respectivamente) e DTOT (0,48 e 0,46, respectivamente). A TEMP_INF apresentou correlação negativa com MOT (-0,39) e, IP apresentou correlação com DMA (0,47). O CAR não apresentou correlação com nenhuma das características descritas. Concluindo que a seleção de touros para CAR não exerce influência nas características de qualidade seminais, mensuradas pelas imagens termográficas e ultrassonográficas, indicadas como auxiliares na seleção dos touros.