Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Fábio Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27481
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Resumo: |
A maioria dos programas de melhoramento genético de bovinos de corte no Brasil enfatiza a seleção para características como pesos em diversas idades, ganho de peso diário, perímetro escrotal e características de carcaça. No entanto, é sabido que a alimentação é o item de maior representatividade no custo de produção. Assim, o melhoramento genético da eficiência alimentar maximiza a lucratividade do sistema de produção como um todo. Neste sentido, a seleção genética de animais que ingerem menos alimentos sem comprometer seu desempenho, aumenta substancialmente a lucratividade, além de reduzir os impactos ambientais dos sistemas de produção de carne. O presente estudo foi realizado utilizando as características Ingestão de Matéria Seca (IMS) e Consumo Alimentar Residual (CAR) obtidos entre os anos de 2011 e 2018, totalizando 2.500 animais Nelore testados no Rancho da Matinha, propriedade situada no município de Uberaba-MG. Avaliou-se a possibilidade de redução da duração dos testes de eficiência alimentar via estimação de parâmetros genéticos para IMS a CAR em diferentes períodos de teste (28, 35, 42, 56 e 70 dias). A redução do período de teste implica na diminuição dos custos fixos e operacionais, no incremento do número de animais testados (proporcionando maior número de informações fenotípicas para fins de melhoramento genético) e na maior utilização (otimização do investimento) dos equipamentos utilizados para as mensurações. Diante das altas estimativas de correlações genéticas (acima de 0.95) para IMS e CAR medidas em diferentes períodos (28, 35, 42, 56 e 70); conclui-se que o período mais indicado para duração das provas é o de 35 dias. A utilização deste período implica em uma forma prática e eficiente de maximizar o número de informações geradas nas provas de eficiência alimentar sem comprometer os aspectos genéticos inerentes às características estudadas. |