Análise dos processos erosivos: aplicação de modelos preditivos na bacia hidrográfica do Rio do Peixe, São Paulo - Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Pereira, Gleice Santana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215749
Resumo: A pesquisa propõe uma análise acerca da suscetibilidade à erosão laminar e linear na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Rio do peixe (UGRHI 21) e projeção de cenário por meio da simulação da restauração florestal das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) afim de avaliar o papel da vegetação ciliar no abatimento de perdas de solo por erosão laminar e na diminuição da exportação de sedimentos para os cursos fluviais. Para os estudos relacionados à erosão laminar foi aplicada a estimativa de perdas de solo através da aplicação da Equação Universal de Perdas de Solo (EUPS) e no que diz respeito à análise das erosões lineares elaborou-se o Mapa de Fragilidade Ambiental, baseado nos pressupostos metodológicos estabelecidos por Ross (1990, 1994, 1995 e 1996). Os resultados obtidos com a aplicação da EUPS indicam que 67% da UGRHI 21 está inserida na classe de perda de solo equivalente a “>100 ton.ha/ano” (grau de erosão muito alto) e em relação a Fragilidade Ambiental, 65% se encontra na classe “Alto”. Para a projeção de cenário, os resultados indicaram que as áreas que apresentam perdas de solo “> 100 ton.ha/ano” tiveram uma redução de 3%, enquanto as áreas com perdas de “< 10 ton.ha/ano” (grau de erosão muito baixo) apresentaram um aumento de 7%. Os resultados obtidos para a exportação de sedimentos revelaram um aumento de 3% da classe “<10 ton.ha/ano” e decréscimos de 1% para a classe de “10 a 20 ton.ha/ano” e 2% para a classe “>100 ton.ha/ano”. Do mesmo modo, analisando a estimativa de exportação de sedimentos por Unidades de Planejamento Hidrográfico (UPH) e comparando o cenário atual com a projeção, aprontamos que houve diminuição em todas as UPHs, sendo que a UPH “Baixo Curso” apresentou redução de 13%, a “Médio Curso” apresentou redução de 8,5% e “Alto Curso”, redução de 25%.