Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Dallanezi, Leticia Oezau [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/261305
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Resumo: |
Introdução: Das reações alérgicas agudas e sistêmicas, a apresentação clínica mais grave é a anafilaxia. O aumento da ocorrência de anafilaxia ao longo dos últimos anos tem sido motivo de preocupação, quer com o diagnóstico, quer com as condutas a serem tomadas. É sabido que a adrenalina é o tratamento preconizado para anafilaxia, porém o seu uso está abaixo do esperado e a adrenalina auto injetável não está disponível na maioria dos países. Objetivos: Identificar a prevalência de crianças e adolescentes vivendo com alergia em suas diferentes formas de manifestação: respiratória – asma, rinite; cutâneas – dermatite atópica; urticárias; alimentar; e anafilaxias. Verificando se seria possível aplicar um questionário virtual, para identificarmos a ocorrência de casos prováveis de anafilaxia. Avaliando a possibilidade de estabelecer valores de sensibilidade e especificidade para o conjunto de dados obtidos. Métodos: Foi realizado um questionário online, sendo que o valor de cada questão compõe um escore que classifica as situações em prováveis anafilaxia ou não. Em seguida, as questões respondidas foram agrupadas em sinais clínicos, evolução, fatores relacionados e diagnóstico recebido ao procurar serviço de saúde. E cada história clinica foi classificada em muito provável, provável, pouco provável ou improvável de ser anafilaxia, por especialistas em alergia e urgência e emergência. Cada história/relato recebeu uma classificação quanto ao grau, independente de preencher ou não os critérios de anafilaxia. A sensibilidade e especificidade dos pontos foram avaliadas através da curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: A prevalência de alergia foi de 41,96% na população participante. Foram 53 aqueles que preencheram condições para que o quadro apresentado fosse avaliado como provável anafilaxia, entretanto pelos critérios da WAO (Organização Mundial de Alergia) o total de altamente prováveis de serem anafilaxia foram 22, dessa forma a prevalência de altamente provável ser anafilaxia foi de 5,95%. A sensibilidade e especificidade dependeram dos julgamentos feitos por especialistas em alergia ou emergência. As áreas sob a curva da curva ROC foram consideradas boas, e o melhor ponto de corte para sensibilidade e especificidade foram obtidos para cada critério. Conclusão: Os critérios da WAO mostraram ser capazes de discriminar os altamente prováveis dos não prováveis. Foi observado que o julgamento das histórias, por ser interpretativo, não foi homogêneo entre especialistas de uma mesma área, sendo que o uso rigoroso dos critérios estabelecidos pela WAO, poderia minimizar estas discrepâncias no futuro. |