Revista Superinteressante no Facebook: uma análise dos vídeos publicados na plataforma e das interações promovidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barbosa, Victor Luis dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/157320
Resumo: A cibercultura promoveu tendências, atitudes e valores que se fortaleceram com o advento do ciberespaço, e as transformações tecnológicas consolidaram uma cultura digital que modificou as práticas sociais e culturais. Sites de redes sociais como o Facebook se desenvolveram, alterando a dinâmica das relações sociais e estabelecendo uma nova forma de interação entre atores sociais. Por sua vez, a comunicação midiática – tanto a produção de conteúdos quanto a sua circulação e o seu consumo – também se transformou, com mudanças estruturais que afetaram as práticas jornalísticas. Essa pesquisa pretende refletir sobre a influência dessas mudanças no conteúdo do jornalismo científico produzido por uma consolidada revista do segmento, a Superinteressante, que desde maio de 2015 iniciou uma produção maciça de vídeos, postados na página do Facebook da revista, e ainda busca verificar de que forma ocorrem as interações do público com esse conteúdo. O objeto de estudo se constitui nos vídeos periódicos mensais 2 minutos para entender. Inicialmente, os vídeos foram analisados por meio do protocolo de análise de conteúdo de notícias científicas proposto por Massarani e Ramalho (2012), especificamente nas dimensões Tema, Narrativa e Tratamento. Em seguida, por meio de coleta manual, foram quantificadas as interações promovidas por cada uma das postagens dos vídeos no Facebook, e os comentários considerados como “mais relevantes” pelo algoritmo do site de rede social foram posteriormente estudados, também por meio do método de Análise de Conteúdo segundo Bardin (2011) e Bauer (2008). Para essa segunda etapa, foram criadas as categorias comentários relacionados ao vídeo, relacionados ao fato em si, comentários marcando outras pessoas, e interação com a revista. O estudo indicou que, apesar da flexibilização em algumas pautas, a ligeira maioria dos vídeos de 2 minutos para entender se constitui em jornalismo científico, e seus conteúdos apresentam elementos característicos desse campo, como divulgação de pesquisas atuais, explicações de temas complexos e contextualizações. A análise dos comentários constatou que a maior parte das interações desse tipo é composta por comentários relacionados ao próprio vídeo, especificamente ao conteúdo apresentado, em detrimento de comentários que façam algum tipo de menção ao novo formato produzido por Superinteressante.