A Psicologia organísmica, a psicologia junguiana e a utilização de desenhos: uma reflexão para a educação física

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Almeida, Lúcia Helena Hebling [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95093
Resumo: Este trabalho é resultado da minha experiência e reflexão como psicóloga, tanto na área de trabalho em clínica, como na área escolar, onde com crianças e adolescentes, eu utilizo o desenho como um recurso de fácil aplicação e de custo reduzido. Além do desenho, também tenho utilizado no atendimento dos pacientes, diferentes técnicas de trabalho corporal e de relaxamento, baseando-me na Psicologia Organísmica de SANDOR (1974). Comecei então a relacionar essas técnicas de trabalho corporal e de relaxamento, e o uso de desenhos, pedindo aos pacientes que desenhassem como percebiam o seu corpo antes e depois da vivência das mesmas. Algumas pessoas desenham temas variados, mas a grande maioria desenha o seu próprio corpo, a imagem que tem de si mesmo antes e depois das técnicas de trabalho corporal. Baseando-me no enfoque da pesquisa qualitativa nas Ciências Humanas, que se utiliza muito da descrição de casos, é que proponho esse estudo de caso a partir dos desenhos feitos por K. em algumas das sessões, após o trabalho corporal. O objetivo deste trabalho é verificar se algumas das técnicas de relaxamento, desenvolvidas por SANDOR (1974), modificam a imagem corporal e a consciência de si mesmo, utilizando-se a análise de desenhos. Foi-se constatando uma modificação da imagem corporal expressa por meio dos desenhos, através das diferenças que ocorreram entre eles, comparando-se a seqüência dos desenhos, e foi feita também uma interpretação simbólica dos mesmos. Observou-se que o esquema corporal pode ser resgatado, trazendo uma consciência corporal, e consequentemente uma modificação da imagem corporal. Considero portanto que o objetivo deste estudo foi plenamente alcançado, e acredito, então, que a exemplificação através da análise desse caso, torna-se de grande valia e utilidade tanto para a área de saúde mental como também para a área da Educação Física.