Estudo morfológico e cinético da corrosão por pites em liga de alumínio 1050

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Pereira, Marinalda Claudete [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/103764
Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar as características morfológicas da corrosão localizada na liga de alumínio 1050 e a cinética de crescimento em tamanho dos pites induzidos por ensaios de imersão estática em solução de NaCl, pH 6,0, aerada naturalmente à temperatura ambiente. As amostras foram examinadas antes e após o ensaio de corrosão por microscopia ótica e microscopia eletrônica de varredura e, posteriormente foram analisadas através de um método de captura, processamento digital e análise de imagens, recentemente desenvolvido pelo grupo de Corrosão e Eletroquímica da FEG/UNESP. Exames na superfície da liga após 168h de imersão em NaCl 0,0043 mol/L indicaram um ataque localizado na matriz adjacente às partículas Al:Fe:Si e Al:Fe as quais revelaram um caráter catódico. Mediante análise da variação temporal dos parâmetros obtidos concluiu-se que a área dos pites não muda significativamente enquanto a densidade e a fração de área corroída aumentam com o tempo. A variação temporal indicou que velocidade de corrosão, em termos de propagação superficial, diminui com o tempo de imersão. As características morfológicas e os tamanhos dos pites nos perfis da superfície corroída foram estudados. Os pites induzidos não podem ser representados por uma única geometria, senão pela distribuição morfológica seguinte: i) sem exclusão das cavidades: hemisférico > transição A > transição B > irregular > cônico > cilíndrico; ii) com exclusão das cavidades: hemisférico > transição A > transição B > irregular ~cônico, sem evidências dos pites cilíndricos. Os pites mais profundos foram encontrados especialmente na classe de transição B. A velocidade de crescimento em profundidade (P) ou em largura (L) dos pites foi melhor representada, após a exclusão das cavidades, mediante a lei cinética seguinte:...