Estudo da corrosão nas ligas de alumínio 3105 e 5052

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Scarabotto, Mônica
Orientador(a): Scienza, Lisete Cristine
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
pH
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/183156
Resumo: A resistência à corrosão das ligas de alumínio está relacionada ao meio de exposição, composição química, presença de intermetálicos e microestrutura do metal, entre outras. Neste trabalho investigou-se a corrosão nas ligas de alumínio 3105 H16 e 5052 H34, comumente utilizadas na indústria de carrocerias de ônibus, em meio aquoso continham íons agressivos, tais como cloretos, sulfatos e hidroxilas. Avaliou-se comparativamente o comportamento destas ligas com os revestimentos de proteção de Nanocerâmico, Cromo VI, Cromo III e Sistema de Pintura em exposição atmosférica acelerada e imersão em diferentes meios agressivos. Estudos mais aprofundados restringiram-se às ligas sem tratamento, para as quais foram realizados ensaios de exposição acelerada em névoa salina neutra, névoa salina acética, câmara de umidade e exposição atmosférica natural. Microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo foi empregada para caracterizar a superfície das ligas antes e após os ensaios de névoa salina neutra e acética. O comportamento eletroquímico das ligas sem tratamento foi determinado através do monitoramento do potencial de circuito aberto, curvas de polarização potenciodinâmica anódicas e espectroscopia de impedância eletroquímica. Os resultados mostraram que o tratamento de Cromo VI foi o que obteve melhor desempenho na proteção de ligas de alumínio, particularmente para a liga 5052. De um modo geral, a liga 5052 apresentou maior resistência à corrosão nos meios testados em presença ou não de tratamentos superficiais. Na exposição à névoa salina, a corrosão manifestou-se principalmente na forma de pites. Ficou comprovado que o efeito do íon Cl- é importante, porém o fator preponderante do comportamento à corrosão das ligas de alumínio está relacionado ao pH do meio de exposição, sendo este recomendado para avaliar revestimentos protetores. Além das condições do meio ao qual o metal será exposto, na seleção de tratamentos anticorrosivos é importante considerar as particularidades de cada liga, uma vez que suas características composicionais e microestruturais exercem relevante influência no desempenho à corrosão.