Livro: material da dobra e do labirinto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pestana, Fernanda Cristina Martins [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183356
Resumo: Livro: material da dobra e do labirinto pretende testar o fazer de um objeto livro, por entre experimentações e procedimentos artísticos (gráficos, plásticos e digitais), em aproximação com os conceitos de dobra e labirinto do filósofo pós-estruturalista Gilles Deleuze (1991). A inspiração para esta proposta foi a minha dissertação de mestrado intitulada Objetos e afetos (2014, IEL-Labjor, Unicamp), na qual experimentei dar visibilidade ao processo de escrita da pesquisa, deixando visíveis rasuras, correções, apagamentos, com desenhos, manchas de tinta e linhas de costura, em conversas com o artista brasileiro Arthur Bispo do Rosário e com o poeta Manoel de Barros. Com a vontade de dar continuidade à pesquisa, no doutorado buscamos ampliar a trama de conexões entre autores e artistas para investigar a própria tese enquanto abrigo dos diversos gestos e procedimentos da feitura de um objeto livro (ou um livro-objeto). Compor lâminas de espaços-tempos nas quais as relações imagem-texto se desdobrem pelos labirintos da poesia visual de Augusto de Campos, Haroldo de Campos e Julio Plaza, pelas escritas de Jorge Luis Borges, e pelos livros e instalações de Edith Derdyk. Uma pesquisa por superfícies artesanais-digitais que acumulam as camadas dos rumos perdidos, das escolhas traçadas, dos caminhos embaralhados, das referências inspiradoras dos processos do fazer-escrever um livro. Uma tentativa de entrelaçar o tátil, o visual, o sonoro e o semântico, por dobras e redobras da matéria a esculpirem um objeto que pode desviar de seus usos e funções, de modo a expandir e pluralizar as maneiras de lidar com o conhecimento.