Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Souza, Amanda Rodrigues de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/141959
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Resumo: |
Plantações de Eucalyptus spp. estão em expansão no Brasil, sendo o país com maior área cultivada do mundo. Contudo, esses plantios vem sofrendo perdas devido ao ataque de insetos-praga, principalmente, as pragas exóticas. A vespa-da-galha do eucalipto, Leptocybe invasa (Hymenoptera: Eulophidae) é um exemplo de invasão. Este inseto se disseminou rapidamente pelos plantios de eucalipto brasileiros a partir de 2008. Neste sentido, estudos são conduzidos para conhecer os aspectos bioecológicos, comportamentais e medidas de controle da praga. O controle biológico tem se mostrado uma medida promissora, principalmente por meio da importação de inimigos naturais, como o parasitoide australiano Selitrichodes neseri (Hymenoptera: Eulophidae). Neste trabalho foram avaliados aspectos da biologia de L. invasa e de seu parasitoide exótico S. neseri, e levantamento populacional de vespas galhadoras em florestas de eucalipto na Austrália. Inicialmente, foram realizados testes de longevidade de fêmeas de L. invasa em diferentes dietas e em sete temperaturas constantes em laboratório, a fim de estimar a sobrevivência deste inseto-praga em diferentes regiões brasileiras. O ciclo de vida de L. invasa foi avaliado em mudas de E. grandis x E. camaldulensis. Em adição, foram avaliados aspectos biológicos do parasitoide S. neseri multiplicados em mudas de eucalipto infestadas por L. invasa em laboratório, com intuito de conhecer a biologia e comportamento do parasitoide. Na última etapa foi realizado o levantamento populacional de espécies de vespas galhadoras em eucalipto na costa leste da Austrália, além de verificar a associação com as espécies de Eucalyptus hospedeiras de importância econômica para o Brasil. A sobrevivência de L. invasa é prolongada com dietas contendo mel, sob temperaturas de 14ºC e 18ºC. A duração média do ciclo de vida de L. invasa foi 87 dias ± 5,3 dias; além disso, o macho de L. invasa também foi registrado no Brasil. A multiplicação do parasitoide S. neseri em laboratório e campo forneceu informações básicas sobre aspectos biológicos desse inimigo natural. Novas detecções de Leptocybe spp. foram registradas nos estados de Queensland e New South Wales, auxiliando o entendimento da distribuição da vespa-da-galha na Austrália. |