Aspectos ecofisiológicos e genético de biótipos de Digitaria insularis resistente e suscetível ao glyphosate

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Martins, Juliano Francisco [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96270
Resumo: O conhecimento da biologia aliado as estudos genéticos são ferramentas importantes para o manejo eficaz de plantas daninhas resistentes. Contudo os objetivos do trabalho foram: a) Comprovar existência de biótipo de Digitaria insularis resistente a glyphosate por meio de curva dose-resposta obtidas quando as plantas apresentaram de 2 a 4 folhas totalmente expandidas; b) Avaliar efeito da temperatura na presença e na ausência de luz; Avaliar o efeito da duração da luz (fotoperíodo) e disponibilidade hídrica na germinação das sementes de R e S; c) Verificar o efeito da profundidade de semeadura na emergência das plântulas de R e S; d) Estudar e comparar a fenologia e desenvolvimento de R e S; e) Detectar a taxa de polimorfismo entre os biótipos. Pra isso, foram utilizadas sementes de Digitaria insularis R e S e submetidas ás temperaturas constantes: 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40°C; Alternadas: 10-20, 15-25, 20-30, 25-35 e 15-35°C; fotoperíodo: 0, 6, 8, 10, 12, 14, 16 e 18 horas; potenciais osmóticos: 0,0, -0,2, -0,4, -0,6, -0,8 e 1,0 MPa; profundidades de semeadura: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 7, 10 e 15 cm; além da caracterização dos estádios fenológicos e desenvolvimento, e taxa de polimorfismo. Verificou-se que o fator de resistência (FR) foi de 5,3 para nota de controle, sendo o EC50 para a porcentagem de controle, de 416,6 g e.a.ha-1 para o R e 78,5 g e.a.ha-1 para o S. A temperatura fixa ótima para a germinação de ambos os biótipos foi de 30ºC e alternadas de 20-30ºC, tanto na presença quanto na ausência de luz, ainda a faixa fotoperiódica ótima foi de 10 a 12 horas de luz. O biótipo R germinou até potencial osmótico de -0,8 MPa enquanto o S até -0,4 MPa. Quando submetidos a diferentes profundidades de semeadura, ambos os biótipos apresentaram alta taxa de emergência até 4 cm. Em todas as variáveis propostas para a germinação e emergência, o biótipo...