Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Zasciurinski, Juliana Miranda [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193435
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Resumo: |
O presente estudo tem como objeto o processo de construção social e institucional da “menoridade” e como que a escola no sistema socioeducacional tem papel na manutenção deste processo. Com o interesse de desmistificar o olhar voltado pela sociedade sobre a juventude que infraciona, a pesquisa se concentra na chamada juventude confinada, que diz respeito, a jovens pertencentes às classes subalternas. A hipótese desse estudo é a de que existe na estrutura desse sistema de aprisionamento, bases racistas, concepções da classe dominante que inferiorizam a classe trabalhadora. O objetivo do estudo foi distinguir as diferenças do ensino de sociologia na CASA e na escola normal, compreender também as nuances de ser jovem e estar cumprindo medida socioeducativa. A metodologia utilizada foi a observação participante como instrumento para a elaboração da análise. Os resultados mostraram que apesar das reformas legislativas, o sistema socioeducativo, continua exercendo sua função histórica de manutenção das relações de dominação de classe, por meio da criminalização das classes populares. A pesquisa apresenta como produto uma intervenção pedagógica, que parte de um modo diferenciado da relação ensino/aprendizagem, com ferramentas didáticas mais próximas da realidade dos jovens em privação de liberdade, com o fim de elucidar o tema desigualdades sociais e violência a partir da proposição de um levantamento do que seria mais coerente, para o entendimento, utilizando de conhecimentos produzidos à margem da sociedade como o estilo musical do RAP. |