Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Torres, Victor Octavio Duarte |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/215338
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Resumo: |
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, ao reunir ações de empresas comprometidas com práticas de sustentabilidade, serve como referência para analisar se companhias identificadas com essas causas apresentam performance diferente da média do mercado, representada pelo Índice Bovespa (Ibovespa), termômetro da bolsa brasileira. A análise da trajetória desses indicadores frente a choques provocados por quatro variáveis macroeconômicas – taxa básica de juros, câmbio, inflação e atividade econômica –, permite observar se o comportamento de ambos difere ao longo do tempo. Procede-se um estudo quantitativo que testa a causalidade e a cointegração (conceito ligado à presença de equilíbrio de longo prazo para um grupo de elementos) dos já citados índices com as variáveis macroeconômicas. Para tanto, a estacionariedade das séries é verificada, a ordem de defasagens para estimação do modelo é determinada e os testes de cointegração são realizados. Estabelecido o modelo, aplicam-se alguns diagnósticos voltados a assegurar sua qualidade. Os dados utilizados, de periodicidade mensal, partem de novembro de 2005, data em que foi divulgada a 1ª carteira do ISE. A análise se encerra em dezembro de 2019, em virtude da situação atípica vivida pelos mercados de capitais, afetados pela pandemia de Covid-19 a partir de 2020. O teste de causalidade de Granger revela que as variáveis selecionadas em conjunto causam, no sentido de Granger, ambos os índices. Os resultados da função de impulso resposta ortogonal mostram que os índices, frente a choques nas variáveis consideradas, comportam-se de forma semelhante. A decomposição da variância, por sua vez, indica que o câmbio, ao término do oitavo período da análise, figura como fator que melhor explica as variações nos dois índices. Para o espaço de tempo considerado, não se vê diferenciação expressiva no comportamento dos indicadores bursáteis, o que sugere que práticas de sustentabilidade ainda não se reverteram em ferramentas efetivas para a diferenciação da performance de companhias frente às variáveis macroeconômicas escolhidas. Visando expandir o arcabouço que trata do tema, trabalhos futuros podem utilizar índices do mercado local ou internacional, além de outras variáveis, macroeconômicas ou não. Uma possibilidade seria considerar indicadores que permitam verificar a aderência das práticas corporativas à Agenda 2030, estabelecida pela United Nations com o intuito de engajar governos e empresas na adoção de estratégias voltadas a erradicar a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e promover a paz e a prosperidade. |