Inventário dos gases de efeito estufa associado ao manejo da cana-de-açúcar na localidade de Barretos-SP, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Willians Luiz Bueno de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96826
Resumo: O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar mundial, e 70% da produção desta cultura se concentra nas regiões Centro-Sul. O Município de Barretos está localizado na região Centro-Norte do Estado de São Paulo e detém atualmente uma área cultivada de cana estimada em 73.668 hectares, o que representa aproximadamente 1,36% da produção do Estado de São Paulo. Este trabalho estima baseado nos dados gerados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Canasat, INPE) e metodologias para inventário de emissões do IPCC, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) desta região no período de 2006 a 2011 em função das etapas de manejo agrícola da cana-de-açúcar associados ao plantio (reformada e expansão), tratamento de soqueira (cana queimada e crua) e colheita (manual queimada e mecanizada crua). A partir deste estudo, pode-se observar uma expansão na área cultivada da cana-de-açúcar na localidade que foi de 69,76% no período estudado, e mesmo com esse crescimento, as fontes de emissões dos GEE reduziram de 3,4 t CO2eq ha-1 para 2,54 t CO2eq ha-1 entre os anos de 2006 e 2011, resultando em uma redução de 25,30% das emissões por área durante esse período. Os resultados deste estudo indicam que a redução progressiva da queimada que antecedente a colheita é um fator determinante para redução das emissões por hectare produzido, sendo esta prática de queimada, responsável em média por 73,63% dos totais de emissões das operações de colheita. Conclui-se que apesar da área cultivada ter sofrido uma considerável expansão, os níveis de emissões por área ou por tonelada de cana produzida diminuíram. Isso só foi possível devido à conversão no sistema de manejo da colheita antes realizada como manual queimada, e gradativamente convertido para mecanizada crua