Avaliação dos níveis de biossegurança das granjas de reprodutores suínos certificadas do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Borges, Silvio Roberto Thimoteo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99379
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar os níveis de biossegurança, nos anos de 2001 à 2003, na totalidade das 10 (dez) granjas de reprodutores suínos (GRSC) do Estado de São Paulo certificadas pelo Ministério da Agricultura (MAPA) de acordo com os critérios de pontuação e resultados de provas e testes diagnósticos legalmente estabelecidos. Para o estudo da biossegurança, foram conferidos pontos (variando de 0 a 2) para cada critério (distancia em relação a outras unidades de criação, densidade de rebanhos num raio de 3,5 km, granjas fornecedoras de matrizes para reposição do plantel, distância entre a rodovia que transporta suínos, isolamento da granja (cerca e cinturão verde, controle de visitas, existência de quarentenário, origem da ração, transporte da ração). Foram realizadas 6.297 provas sorológicas para Peste Suína Clássica (2.023), Doença de Aujeszky (2.001), Brucelose (2.085), Leptospirose (188) e 1.001 testes de reação alérgica para tuberculose. Relativamente à biossegurança, 4 (quatro) granjas foram qualificadas com nível A, 5 (cinco) granjas como nível B e 1 (uma) granja com nível C. Relativamente aos resultados de provas e testes de diagnóstico, apenas 1 granja do nível A apresentou testes positivos para leptospirose no primeiro ano de certificação e a partir desta data passou a vacinar seus animais contra leptospirose à semelhança das demais 9 granjas devida à endemicidade da doença. Dentre as de nível B, uma granja apresentou animais infectados com M. avium e em uma granja de nível C foram detectados animais positivos para M. avium e brucelose no quarentenário. Estes resultados indicam necessidade de aprimoramento das medidas de biossegurança no tocante à prevenção e/ou controle de roedores sinantrópicos, de aves de vida livre e aquisição de animais de granjas também GRSC, porém, de nível igual ou superior.